domingo, 16 de outubro de 2022

Observando da selva

Dos dois artigos mencionados ontem, o segundo foi escrito pelo coronel reformado Gelio Fregapani, colunista habitual do Defesanet e autor de livros como, entre outros, Amazônia - A Grande Cobiça Internacional e No Lado de Dentro da Selva (volumes I e II).

Eu acho que só Dentro da Selva ficaria melhor. Mas, como não posso editar o título do livro, editei um pouquinho o artigo. Coisas mínimas, aqueles ciscos que a gente vê no olho do outro. A mensagem do texto está toda aí. O Direito reside na Força O Direito reside na Força, não nas Leis. Mesmo a lei mais correta não terá Validade se não houver força para aplicá-la. Mas o que é a Força? Entre diversas definições destaca-se uma que diz: a Força é a multiplicação do Potencial pela Vontade. Realmente, uma simples meditação lógica evidencia que a firmeza na vontade aumenta a Força de certo potencial e que uma vontade débil o enfraquece. Exemplifiquemos com a nossa atual situação política.

É evidente que o lado conservador tem um potencial maior (quer pelo apoio popular, quer pela índole das Forças Armadas), mas o desejo de cumprir a fria letra da lei, por mais equivocada e distorcida que seja, torna débil a Vontade de aplicar o Potencial e quase o anula. Pelo menos neste momento acontece o contrário com nossos antagonistas. Seu potencial é pequeno e diminui a cada exposição da verdade, mas, ao propiciar o uso de qualquer procedimento, sua vontade chega a por em cheque a superioridade do potencial dos conservadores. O que pode resultar desta situação? Um dos cenários – o mais favorável – seria a reeleição do Presidente, algo possível se for neutralizada a evidente fraude ou se ela não for suficiente. Claro que para isso pode ser necessário vontade suficiente para superar as decisões partidárias do STF/STE. Outro cenário possível seria a eleição do testa de ferro da quadrilha, o Sr. Luís Inácio, seja por fraude ou mesmo em eleições limpas. Este cenário comporta de imediato três outros.

O mais provável é que ele, na euforia da vitória, tente implantar suas ideias de libertinagem nos costumes e de apoio econômico aos governos comunistas, terminando por ser expulso por reação militar. Cenário menos provável seria ele cumprir um pretenso conchavo e inventar um pretexto (saúde?) para passar a presidência ao vira-casaca Alckmin, o que provocaria uma guerra interna.

Não entendi se essa guerra seria política ou alcançaria outras dimensões.

Finalmente, um cenário quase impossível seria que ele, devidamente controlado pelos novos congressistas, fizesse um governo que, por pior que se mostrasse, fosse engolido pela nação. Quem conhece um pouquinho de política sabe que um governo assim duraria pouco. Que os princípios morais que herdamos de nossos pais em nome de Deus sejam reforçados nesta eleição

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