quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Mentira na mochila

Daí a força da mentira que foi nomeada como kit gay, um aparato que governos do PT teriam planejado distribuir e que continha materiais que faziam "propaganda" da homossexualidade nas escolas.

Essa frase faz parte de um recente artigo em que Milly Lacombe, a grotesca colunista esportiva do UOL, ataca a ministra Damares Silva. Em que posição Damares joga? Pois é, não tem nada a ver. Mas o ponto é que deve ser a milésima vez em que um lulopetista tenta dizer que o kit gay não existiu.

Existiu sim, Milly. E o MEC do Adraique tentou distribuí-lo. Ou você acha que eles gastaram rios de tempo e dinheiro para depois engavetar o material? Só brecaram sua distribuição no último instante, devido à pressão dos líderes evangélicos. As provas são abundantes, basta uma visita ao Youtube para ver algumas.

No entanto, na mesma edição do UOL, outra manchete afirmava: TSE manda Eduardo Bolsonaro apagar vídeo em que associa PT a kit gay: Falso. Só que falso e desonesto é o título, pois, embora enrolando bastante, o texto informa que a decisão do TSE se refere apenas ao fato de que o material não chegou a ser distribuído.

Até a Lupa verificadora (!) descreveu o kit gay como uma "loucura". E essa é a norma, Como fazem com a corrupção e a degradação moral do seu líder criminoso, os lulopetistas sempre tentam negar a existência do "aparato".

Não há fake news mais repetida do que dizer que o kit gay não existiu. Pena que contra essa nós podemos ter certeza que os ministros bolivarianos nada farão. Mas todo esse esforço para alterar a história evidencia, pela enésima vez, quão desonesta essa gente é.

Brasil sem Homofobia é o nome oficial do plano desenvolvido desde 2004. A data demonstra que eles prepararam o assunto durante sete longos anos antes de lançá-lo. Para ver a defesa oficial do programa dentro do MEC clique AQUI. Para críticas mais detalhadas a ele, uma boa opção é pesquisar por kit gay + Veja + Reinaldo Azevedo.

Ex-tadão

Como de hábito, o decadente jornal aborda três diferentes assuntos nos editoriais de hoje. Nem é preciso comentá-los para saber de que lado ele está:

Desrespeito à liberdade religiosa Fanáticos bolsonaristas acusam adversários de pretenderem ‘fechar igrejas’, mas são eles que fazem arruaça em Aparecida, hostilizam padres nas homilias e atacam até o arcebispo de SP Anatomia de um crime eleitoral Com o FGTS futuro para financiar imóveis e empréstimo consignado no Auxílio Brasil, Bolsonaro estimula pobres a se endividarem e escancara o uso do Estado para fins eleitorais Inaceitável assédio eleitoral É alarmante a crescente pressão de empregadores sobre empregados para votar em candidato de sua preferência

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