Correio do Povo, Gazeta do Povo e Estado de Minas: sim, entre as cinco ou dez principais notícias do dia, logo depois da mais destacada. Folha, O Globo e Estadão: não, é como se o assunto não existisse. Mas existe e essa omissão é tão escandalosa quanto ele.
As provas solicitadas foram entregues. Rádios de todo o país, mas principalmente do Nordeste, deixaram de inserir centenas de milhares de comerciais a favor de Bolsonaro. E em alguns casos ainda inseriram mais comerciais do que o devido a favor do ex-presidiário.
Foi o TSE quem não enviou os comerciais às rádios na medida certa? Ou ele enviou o material corretamente, mas não fiscalizou sua veiculação? De qualquer maneira, por ação ou omissão, o "dono da eleição" é o culpado.
Pode ter sido incompetência. Essa tal de "justiça eleitoral" não deveria ser composta por mais que um pequeno grupo de pessoas deslocado na época certa para distribuir as urnas e coisas do tipo, mas se transformou naquele funcionário que quer se meter em tudo e acaba por não realizar o seu trabalho.
Pode ter sido coisa pior. Tanto o envio incorreto do material quanto a não fiscalização do seu uso podem ter sido propositais. Erros involuntários beneficiam ora um lado, ora outro. Os do TSE são como os das pesquisas fajutas, só beneficiam a esquerda.
Tentarão abafá-lo, está claro pela omissão dos três jornalões, mas é um escândalo, outra prova insofismável de que o juiz desse jogo está beneficiando um dos times. Depois da descondenação irregular do meliante e da ferrenha recusa à introdução do voto auditável, temos agora a fraude na distribuição de inserções.
Claro que legalmente a história é outra. A lei, no Brasil de hoje, é o que decidem que deve ser três ou quatro pessoas que não têm nem mesmo a obrigação de manter a coerência pessoal. Cala a boca já morreu, mas pode ser cinicamente utilizado contra o que nem se sabe que a boca vai dizer.
É provável que o mesmo aconteça no caso das inserções. Eles podem até concluir que o reclamante tem certa razão, mas... E aí as opções são muitas, variando de algum detalhe do quinto artigo do regimento interno a uma enérgica advertência às rádios envolvidas.
No mundo real é fraude.
No entanto, no mesmo mundo real, com percentual de votos desviado na urna inauditável e tudo, nós podemos vencer. Isso consertaria tudo sem maiores conflitos e deve ser o único foco por enquanto. Vamos em frente e depois se vê.
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