domingo, 2 de outubro de 2022

Hora das urnas

Vejo por aí os últimos apoios aos principais candidatos à presidência. De um lado, Donald Trump e o eterno craque Rivaldo apoiam o atual presidente. De outro, em diálogo cabuloso, Marcola confessa que ninguém seria melhor para o seu "partido" do que aquele a quem se refere como "pilantra".

Nenhuma novidade. Todos conhecem a orientação política de Trump, o caráter de Rivaldo e a preferência dos colegas de Marcola pelo partido-quadrilha. Só achei estranho esta última notícia ter saído no Antagonista, hoje subordinado ao UOL.

Mas o que mais pode ser estranho numa eleição em que um criminoso foi descondenado sob alegações ridículas apenas para ser candidato? E em que aqueles que cometeram essa barbaridade dominam o sistema eleitoral e fizeram tudo que lhes era possível para impedir que este pudesse ser auditado através do voto impresso?

Um dia, se o Brasil recuperar a sanidade, tudo isso poderá ser usado para mostrar como aquele pessoal do passado era tacanho. Se recuperar. Atualmente, quando um sujeito que liderou o governo mais corrupto e defende a censura tem chances contra quem liderou o governo mais honesto e defende a liberdade, estamos longe disso.

Imagine então quando disserem, lá no futuro sadio, que o corrupto pegou a melhor situação internacional do país e entregou a mais desastrosa enquanto o honesto pegou uma das piores e realizou uma recuperação espantosa?

Embora devamos deplorá-los, dá para entender os motivos pelos quais o ex-presidiário tem a preferência do Marcola, da imprensa saudosa do dinheiro público fácil, dos fanáticos por ditaduras, de quem defende o assassinato de bebês e de outros grupos com interesses específicos e coincidentes com o do ladravaz.

A coisa só se torna ininteligível quando se trata do cidadão comum que, embora decente em tudo o mais, cai, em geral devido à ausência de escolaridade e informação adequada, na lavagem cerebral de quem defende o retorno da bandalheira.

Felizmente existem também os outros, que têm consciência do que está em jogo e sempre se mostraram no mundo real em quantidade infinitamente maior. Que o máximo destes compareça às urnas e faça a sua parte.

E existem ainda os que vão se decidir na última hora e podem, talvez, fazer a diferença. Que Deus ilumine o número suficiente destes e nos permita continuar avançando em busca de um país melhor.


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