Gol deles. Seguida à risca pela militância de redação, com seu noticiário distorcido, suas Datafraudes e seus Agregadores, a estratégia iniciada com a descondenação ilegal do notório meliante obteve ontem uma importante vitória. Os inimigos do Brasil saíram na frente, marcaram um gol.
Já tinha sido assim em 2018, quando suas falsas pesquisas convenceram muitos a não votar no candidato anti-sistema porque ele acabaria derrotado no segundo turno. Até os números são parecidos, ele acabou o primeiro turno daquele ano com 49,27 milhões de votos e o de ontem com 51,07 milhões (32,67% do total de eleitores).
Mais. Este ano eles conseguiram também vender a ideia de que a eleição estava liquidada a favor de um dos outros, carreando para seu líder desonesto os votos dos que querem resolver logo o assunto, apostar no cavalo vencedor e coisas do tipo. Com isso, o ladravaz obteve 57,25 milhões de votos (36,63% do total). Gol deles.
Gol ilegal
A mais óbvia ilegalidade é a dos Datafraudes & Agregadores (D&A). Para vender seu peixe podre aos ingênuos, essa gente inventou números absurdos, lançando falsas "pesquisas" que davam vantagens de 15 a 20 pontos para o líder do maior esquema de desvio de dinheiro público da humanidade.
Evidentemente, o verdadeiro problema é que essas eram as únicas pesquisas bem divulgadas pela mídia militante, pois também existiam outras (Outras) que davam números parecidos para os dois candidatos ou colocavam o presidente à frente do triplamente condenado por corrupção.
Aqui alguém poderia dizer que algumas destas também erraram, mas é importante ressaltar que as pesquisas não se limitaram ao cargo de presidente, estendendo-se aos governadores, senadores e deputados. E aí a diferença é brutal: enquanto as pesquisas D&A erraram quase tudo, as Outras acertaram quase tudo.
O Brasil que emerge das urnas em termos de governadores, senadores e deputados é mais conservador do que nunca. Os apoiadores do movimento ligado ao presidente obtiveram uma ampla vitória. Entre os que fingiram apoiá-lo em 2018 e depois o traíram, só os que se corrigiram (como Moro) foram perdoados pelo eleitor.
Esse aspecto é interessante. Como alguém pode escolher um governador, um senador ou um deputado que defende a liberdade, a vida, a decência e a honestidade enquanto, ao mesmo tempo, aperta para presidente o número daquele que representa a antítese de todos esses valores? Pode isso?
Excepcionalmente, pode. Vez ou outra acontece. Mas, como norma, na escala atual, é virtualmente impossível. Assim, tudo indica que as urnas estão fraudadas como se imaginava, envolvendo apenas um cargo (o que exige alguns poucos bits) e invertendo cerca de 10% dos votos. O gol deles foi duplamente ilegal.
O jogo continua
O eleitorado adversário é majoritariamente formado pelos mais manipuláveis e menos ativos da sociedade. As ruas são nossas, as redes também. O domínio dos principais estados deve se concretizar e a composição do próximo Congresso nos permite pensar até mesmo em impeachments mais facilitados.
Na pior situação possível, que é a fraude se repetir no segundo turno e o ladravaz vencer e assumir o governo, nós começamos o movimento para derrubar a ele e seus comparsas no Judiciário em uma situação muito melhor do que estávamos em 2015, quando perdemos mais de um ano para retirar a Jumenta do poder.
Existe, é claro, a possibilidade de virar a mesa antes disso, denunciando a fraude e obrigando a partida a recomeçar sem desonestidade. Mas minha percepção é que isso é difícil e só será cogitado se não ganharmos o jogo no segundo turno, pois mesmo com o juiz roubando nós temos condições de virar.
Vai lá, Didi, pega a bola e leva ela com calma pro centro. Vamos mostrar pra eles como se joga.
A maioria aqui não era nem nascida na Copa de 58, mas muitos conhecem a história. Para quem é mais jovem e não a conhece, o Brasil chegou à final contra a Suécia como franco favorito, mas tomou um gol aos 4 minutos. Imediatamente, todos lembraram da tragédia da Copa de 50, que era dada como certa e acabou perdida no último instante. Foi então que Didi pegou a bola e a levou para o centro sem pressa, acalmando seus companheiros enquanto caminhava. No final, o Brasil venceu por 5x2.
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