domingo, 25 de setembro de 2022

Tentando enganar o fiel

A Leitão não gostou, outros do seu time não gostaram. E se gente assim não gostou é porque o Padre Kelmon foi bem. Mas, falando em mistura de religião com política, que fim terá levado aquele panfleto lulopetista dedicado a tentar enganar os evangélicos? Acabei achando um artigo sobre ele na Folha Universal de hoje.

Foram impressos até agora um milhão de folhetos que, segundo a FU, adotam a recomendação do tal "pastor do PT" para que a campanha do ladravaz evite certos temas e se apresente numa versão comportadinha, "para evangélico ver". A FU comenta os onze tópicos do folheto. E nós selecionamos alguns trechos desses comentários.

Defesa da família

(...) contrariando o folheto, o ex-presidente afirmou recentemente que 'a pauta da família, pauta dos valores, é uma coisa muito atrasada". Em outra ocasião afirmou que o aborto é "questão de saúde pública". Além disso, outras bandeiras defendidas pela ideologia são o fim da monogamia e do casamento convencional e a defesa da união de várias pessoas, o chamado poliamor. Defesa da liberdade

(...) mas não foi citada a intenção amplamente divulgada do candidato de regulamentar a imprensa e as mídias, inclusive a internet (...) Essa atitude é muito semelhante aos primeiros passos da censura vista em países com governos parceiros. Afinal, limitando a imprensa, como mostrar a realidade do País? O segundo passo normalmente é restringir a liberdade religiosa, como tem acontecido na Nicarágua, cujo governo é ligado ao petista. Valorização da mulher

(...) em abril, ele elogiou a atitude de um senador que atacou e agrediu verbalmente uma médica em depoimento na CPI da pandemia; recentemente afirmou "quer bater em mulher, vá bater em outro lugar, não dentro da sua casa ou no Brasil"; e, em outra oportunidade, disse que trabalho doméstico é "serviço de mulher", todas falas muito estranhas. Entretanto sabemos que a boca fala do que está cheio o coração. Defesa da paz

(...) em 2015 e 2016 o Brasil chegou a ser o nono país em número de homicídios, segundo a OMS. Além disso, o ex-presidente já deu a entender algumas vezes que considera justificável o roubo de celulares por falta de condições e a ausência de punição por "furto por necessidade" foi defendida pela esquerda na Câmara. Trabalho digno, fim da fome e mais renda para as famílias

(...) O Brasil passou por uma profunda recessão entre 2015 e 2016, ou seja, o final do governo petista foi pior do que uma pandemia e uma guerra juntos. Por que agora seria diferente? Mais saúde

(...) essa foi uma das áreas que mais sofreram com o desvio bilionário de verbas, o que impactou na qualidade do atendimento e levou à negligência da saúde da população enquanto a corrupção corria solta. Educação de qualidade

(...) o PT ficou à frente do governo por 14 anos e o resultado apontado pelo Pisa mostra o Brasil entre as últimas nações quando o assunto é educação (...) a esquerda defende a implementação da ideologia de gênero nas escolas, assim como tem dado apoio à instalação de banheiros unissex e à adoção da linguagem neutra. É esse tipo de educação que queremos ver no Brasil? Criação de Deus

(...) O candidato petista tem falado que seu governo foi o que mais preservou a Amazônia, afirmação que não condiz com a realidade. Enquanto no governo atual houve registro de desmatamento anual médio de 11,4 mil km², o petista ficou na casa de 15,6 mil km², com destaque para o ano de 2004, quando a destruição florestal superou os 27 mil km². Quais valores você defende? Não há espaço suficiente para indicar todos os impactos negativos causados pelos governos petistas ao Brasil. A estratégia atual, contudo, é contar com o esquecimento do povo e focar nas coisas que pareciam boas no passado, mas que se mostraram um desastre. As evidências são claras. Não se deixe iludir por promessas que servirão apenas para permitir que o passado se repita.


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