A imagem acima foi utilizada há um ano, quando chegou o momento do cidadão brasileiro mesclar a comemoração da Independência com a defesa da democracia constantemente atacada pelas arbitrariedades daqueles que o partido que detesta as cores nacionais instalou no topo de um dos três poderes.
Naquela ocasião estávamos saindo de uma pandemia durante a qual a imprensa igualmente subordinada ao partido-quadrilha repetia que o presidente devia ser derrubado por um golpe parlamentar porque o povo queria isso e só estava esperando a pandemia acabar para sair às ruas e exigir sua saída aos milhões.
Eles diziam estar baseados em apurações profissionais, nós dizíamos que a realidade era exatamente o oposto e as multidões sairiam para apoiar o presidente. Eles, que antes forjavam panelaços com caixa de som na janela, chegaram a ensaiar algumas manifestações com grupelhos de baderneiros. E aí veio a decisão do 7 de Setembro.
Do lado verde e amarelo, os milhões que corroboravam nossa experiência diária apareceram e deram seu recado. Do lado vermelho, a mentira que os militantes de redação repetiram durante mais de um ano se esfarelou quando seus líderes não conseguiram reunir pouco mais que os manifestantes pagos de sempre.
Nunca mais eles tentaram fazer desafios como aquele. Como o ex-presidiário que os comanda, fugiram das ruas desistindo de tentar forjar uma popularidade que só existe em seus textos mentirosos. Mas não abdicaram destes, apenas os adaptaram à realidade que foram obrigados a engolir.
Segundo dizem agora, a maioria das pessoas continua detestando o atual presidente e ama o criminoso que as assaltou no passado recente, mas por algum motivo estranho não quer mostrar essa ojeriza nas ruas.
Hoje eles se agarram às pesquisas de opinião. E apenas às que dominam e tanto erraram antes. As que dizem o que não lhes agrada não contam, o povo na rua deixou de ter importância. O máximo que admitem (a contragosto, porque contradiz suas mentiras originais) é que o presidente é apoiado por uma grande parcela da população.
Teoricamente não é impossível que, num país dividido entre duas opções, os adeptos de uma delas se manifestem em maior número embora sejam minoritários no total. Mas eu duvido que alguém encontre um exemplo histórico em que algo parecido aconteceu nas proporções que vemos hoje, com milhões de um lado e quase ninguém do outro.
No mínimo, esse abismo mostra que aquela oposição renhida ao presidente é coisa de uma ínfima minoria raivosa e dos robôs que eles financiam em profusão com o dinheiro que roubaram. Temos aí pelo menos uma segmentação (a dos mais entusiasmados) tão ou mais válida do que as que eles inventam em suas pesquisas.
A diferença é que esta qualquer um pode mensurar, não está escondida em alguma planilha tão inauditável quanto a votação que eles defendem com tanto ardor. O povo na rua é como o voto impresso, algo físico que não pode ser fraudado com alguns cliques no computador.
Ponha a margem de erro que quiser, mas essa é uma pesquisa de opinião cujo resultado não pode ser manipulado. Eles gostariam de negar e vão fingir que nada aconteceu, é previsível. Mas o povo na rua entra no jogo e mostra melhor que nada de que lado está realmente a população.
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