sexta-feira, 15 de julho de 2022

Trump tinha razão

A Suprema Corte do Wisconsin determinou que as urnas destinadas às cédulas de votação enviadas pelo correio (ou meio similar) não poderão mais ficar do lado externo dos escritórios eleitorais. E as cédulas não devidamente identificadas deverão ser ignoradas ou devolvidas ao remetente, que precisará entregá-las pessoalmente.

Esse voto à distância já existia, mas foi enormemente estimulado e ampliado com a desculpa da pandemia, fazendo parte do arsenal que, como anunciou meses antes o blog antigo, seria utilizado nos estados controlados pelos democratas como parte da armação para evitar que Trump se reelegesse. Envelopes com votos dados a Trump apareceram em terrenos baldios. Um documentário (2000 Mulas, de Dinesh D’Souza) mostra pilhas de outros sendo transportados por pessoas usando máscaras (a pandemia, a pandemia). Seriam elas boas almas dispostas a evitar que os vizinhos tivessem o trabalho de colocar o voto na caixa de correio?

O STF do Wisconsin não atendeu ao pedido de Rudolph Giuliani, advogado de Trump, para anular a eleição anterior. Mas, ao mudar suas regras eleitorais imediatamente a seguir, admitiu implicitamente que elas eram falhas e foram violadas. Nunca saberemos sua extensão, mas houve fraude. Trump tinha razão.

Na Alemanha

Permitir voto pelo correio ou coisa similar é um convite à fraude, mas esta pode ser compreendida e detectada por qualquer um. Pior seria um sistema em que a contagem é secreta e utiliza meios que não são entendidos por todo cidadão. Foi por esses motivos que o STF da Alemanha baniu o sistema eletrônico dos processos eleitorais.

Em Banânia

Poderíamos ter um sistema próximo da perfeição. A impressão do voto tornaria inútil toda tentativa de fraude eletrônica. E qualquer problema com o voto físico (urna violada, perdida etc.) poderia ser resolvido com uma medida simples como considerar que só o eletrônico valeria na seção em que isso viesse a acontecer.

Os votos físicos poderiam ser contados na própria seção antes de trancados na urna que os transportaria. Esse processo seria filmado e colocado na Internet, com um close em cada voto para que qualquer um pudesse contá-los depois. A recontagem física posterior seria apenas a garantia da garantia, que dificilmente seria invocada.

Esse processo foi abortado graças ao voto maciço da extrema-esquerda (100% de PT, PSOL e PCdoB) e a pressão de membros do STF que rasgaram a lei para "descondenar" o meliante-candidato e agora flanam pelo mundo fazendo aberta oposição ao atual governo e tratando como favas contadas a próxima eleição.

Cínicos, esses militantes respondem às críticas sobre fraudes na contagem geral de votos com a informação de que toda urna emite ao final do dia um Boletim de Urna (IMPRESSO) e basta somar os BUs para conferir o resultado. Mas e o voto IMPRESSO para garantir que os números do BU estão corretos? Aí eles dizem que não é necessário.

Voto paralelo

Colunistas como Eliane Cantanhêde se horrorizam com a proposta do Exército para realizar uma votação paralela em papel. "E se a pessoa votar de modo diferente em cada urna?" pergunta ela no Ex-tadão. É verdade, o pessoal poderia fazer isso se o TSE aprovasse a ideia.

Não aprovará. Mas a votação paralela poderia ser realizada fora de sua jurisdição, como uma opção aberta a qualquer eleitor. O resultado assim obtido não teria valor oficial, mas ofereceria mais um motivo para contestar este último. Algo necessário se os militantes optarem mesmo por fraudar a próxima eleição.


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