Quando começaram a aparecer os recentes casos de hepatite infantil grave, alguns levantaram a possibilidade deles serem causados pelas vacinas contra a covid. Mas logo se verificou que não havia uma relação direta, pois a vacinação infantil é reduzida e a maioria das crianças afetadas não havia atingido a idade para ser vacinada.
No entanto, uma teoria defende que a coincidência entre a pandemia e a nova doença não é acidental. Eu a ouvi de terceiros que não precisaram quem seriam seus autores, mas o importante é que ela não tenta adivinhar o que está causando a doença, mas explicar por que esta se desenvolveu.
O motivo seria simples. Com a pandemia, muitas crianças pequenas passaram metade ou mais de suas vidas isoladas do mundo, fechadas em casa, usando máscara e luvas, passando álcool a cada instante e tudo o mais. E isso as tornou tão incapazes de resistir a vírus e bactérias como os antigos astecas às gripes dos espanhóis.
Com isso, algum ataque que normalmente seria rechaçado pelo organismo de todos se tornou grave para alguns e gravíssimo para outros. Faz bastante sentido.
Além da Taprobana
Foi ontem, falando na ONU em 2021, que o dirigente máximo do Sri Lanka (ex-Taprobana, ex-Ceilão) anunciou que seu país estava se tornando um exemplo para o mundo que precisa enfrentar as mudanças climáticas e coisa e tal. Dali para a frente eles não usariam mais produtos químicos na agricultura. Comida, só natural.
Mas qual comida? A ideia de que os fertilizantes químicos poderiam ser inteiramente abandonados esbarrou até mesmo na impossibilidade de obter os compostos naturebas que os substituiriam em quantidade suficiente. E com problemas desse tipo se somando, o resultado foi um desastre sem precedentes.
Fome, eis o motivo pelo qual o povo de lá se revoltou como naqueles filmes antigos. Lamento Greta, lamento Bruma, não funciona como vocês imaginam. E lamento Rui Costa Pimenta, para quem o proletariado do país tomou consciência de classe e decidiu derrubar os representantes do imperialismo internacional.
Mas o Sri Lanka não está sozinho. Há um outro país que está tentando, mais lentamente, desde 2005, se tornar totalmente natureba. Também não está dando certo, mas não a ponto da população se revoltar. Ao contrário, ela parece satisfeita com o governo, que continua vencendo todas as eleições.
Para encontrar essa nação você precisa não só ir além da Taprobana, mas descer do barco e subir a montanha. Estamos falando, é claro, do nosso querido Butão, aquele país repleto de felicidade em que não há registro de fraude eleitoral.
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