E não é que o Boca está na Inglaterra? Como sempre nos últimos tempos, a convite de "estudantes brasileiros" no exterior. Foi lá que ele falou à BBC e meteu a boca (ops) na Suprema Corte dos EUA (!!!), que, na sua abalizada opinião, não é evoluída como a nossa. Seguem trechos resumidos da matéria.
Para Barroso, a decisão a de reverter decisão que garantia o direito do aborto no país é um "grande retrocesso ao direito das mulheres". "É uma decisão contra-majoritária que impõe uma agenda conservadora numa sociedade que já havia superado esse problema (...) considero um grande retrocesso aos direitos das mulheres".
Quem disse que é contra-majoritária? E as crianças em gestação, são coisas a descartar?
"Em linha de princípio, é sempre ruim quando se derruba um precedente consolidado, ainda mais um precedente consolidado há quase 50 anos e que tem apoio da maioria da sociedade."
Mas até 50 anos atrás o aborto era proibido. Pela lógica do Boca, esse seria um precedente secular que não poderia ser derrubado naquela ocasião. Vejam o nível do cara, que nem se toca do contrassenso!
No Brasil, o Supremo Tribunal Federal também poderá ser a instituição a definir os rumos das regras sobre interrupção da gestação. Uma ação que pede que o aborto deixe de ser crime no país está no tribunal desde 2017, sob relatoria da ministra Rosa Weber.
Ops, essa é novidade. Pode escrever, eles vão querer aprontar e, mais uma vez, passar por cima dos representantes eleitos e inventar leis. Para Barroso, o momento atual não é o ideal para julgar a ação que pede a descriminalização do aborto no Brasil. "Eu penso que, muito possivelmente, isso não será pautado proximamente. Não há clima de tranquilidade para julgar essa matéria. Mas ela também não pode ser adiada indefinidamente. Em algum momento vai ter que ser decidido e acho que pode ser uma decisão apertada."
Quem disse que vocês têm que tratar disso, Boca? Então basta alguém propor uma ação e vocês mudam tudo? Falando sobre a menina de 11 anos, Barroso disse que ficou "abalado" com o caso e destacou que "convicções religiosas" pessoais não deveriam orientar decisões de juízes e promotores.
Que convicção religiosa, palhaço? É uma questão legal, você não pode matar um ser humano. "A primeira coisa a mencionar é o fato de que houve uma violência contra uma criança e uma mulher. Isso é muito chocante. E as primeiras decisões aparentemente foram influenciadas por convicções religiosas. O Estado é laico e as convicções religiosas não devem informar decisões judiciais. Qualquer pessoa normal e razoável fica abalada que coisas como essa aconteçam."
E não houve violência contra o bebê de 7 meses. Incrível, ele trata a maior vítima como uma coisa que nem merece ser mencionada. Barroso criticou a polarização e dificuldade de diálogo que se instaurou nos últimos anos no Brasil. Enquanto defendia as urnas eletrônicas e dizia que seria um "retrocesso" voltar ao sistema de "voto impresso com contagem manual", ele foi interrompido por uma mulher na plateia.
Não há volta nenhuma, não há volta ao voto impresso porque o outro era manuscrito. O safado mentiroso sabe disso, mas sempre faz de conta que não. "Isso é mentira, não é contagem manual!", gritou. Em seguida um homem sentado ao lado dela gritou: "Como vamos confiar no homem que soltou o maior ladrão do país!".
A senhora expressou-se mal, mas tem razão no principal. O senhor foi ainda mais direto, os caras que rasgaram a lei para soltar o maior ladrão do país não merecem a confiança de ninguém. E note como a repórter lacradora (brasileira) apresenta o casal com desdém, "a mulher, "o homem". Barroso rebateu dizendo que há espaço para divergências na democracia, mas que os argumentos devem ser apresentados com "civilidade". Em seguida, ele afirmou que "o conservadorismo" no Brasil foi "capturado" pela violência.
O sujeito autoritário que patrocina as maiores atrocidades legais quer reclamar da falta de civilidade! É um grandessíssimo FDP.
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