Como estavam dizendo ontem por aqui, o UOL perdeu muito da graça depois que o acesso aos comentários foi bloqueado para os não assinantes. Como ninguém vai gastar seus centavos com aquilo, a gente eventualmente lê uma ou outra coisa por inteiro, mas geralmente se limita a passar os olhos sobre os títulos.
Raramente precisa mais que isso. Basta Xamil Jade anunciar que "a ONU" está preocupada com a democracia e as eleições para saber que se trata de um militante esquerdista como a chilena Bachelet querendo se meter no Brasil, jamais em Cuba ou algum outro lugar em que eles já instalaram a ditadura que lhes falta por aqui.
Ao seu lado, Tia Reinalda, covarde que já não permitia comentários em suas colunas desde que começou a fazer sua transição de gênero político - quanto terão custado os hormônios? -, exalta um filme que trata da "perseguição judicial" ao corrupto que no passado fingia combater.
Mais abaixo, o militante Kotscho se refere à motociata de Bolsonaro na Flórida como uma vergonha para o Brasil. Mas será que ele não gosta mesmo das uvas ou só finge desprezar como verdes as que não pode pegar? O que faria se fosse o ex-detento quem arrastasse multidões onde quer que aparecesse?
Não é difícil imaginar, pois eles adoram ressaltar que seus ídolos criminosos foram recebidos por populares. E sempre tentam inflar o número destes, chegando, por exemplo, a dizer que 80 mil pessoas se apertaram em menos de dois mil metros quadrados na Porto Alegre de 2018 para ouvir seu querido chefão do Tammany Hall.
Imagine o que não fariam se o mafioso arrastasse multidões e conseguisse fazer uma motociata em qualquer canto do país. E se repetisse o feito nos EUA. Hoje só estariam falando disso, dizendo que ele era o político mais popular do planeta, repetindo comentários de jornais americanos e outras coisas do tipo.
Foi assim no passado, quando o elogiavam até por levar um isopor com cerveja sobre a cabeça. Tudo isso lhes parecia maravilhoso, indício de um comportamento autenticamente popular que só os esnobes de classe média tentavam menosprezar.
Agora eles são os esnobes. Fingem ser, pois morrem de inveja ao ver o cetro que pensavam ser seu em outras mãos. Para evitar comparações, cancelaram as manifestações de rua pelas quais eram famosos. E tomam todo o cuidado para que o irregularmente descondenado não se exponha a ninguém de fora.
Este é um assunto que os tagarelas do UOL nunca abordam. O sujeito que as pesquisas do grupo dizem ser o mais popular não tem coragem de andar numa rua, assistir a um jogo de futebol no estádio ou tomar um cafezinho na padaria. Ele saiu da cadeia, mas continua a viver numa prisão domiciliar ampliada, circulando entre vários domicílios sem nunca se afastar das viaturas que o transportam.
Seus subordinados na imprensa nem tentam explicar a contradição, apenas se calam para tentar escondê-la. Não deixa de ser uma confissão indireta de que sabem que as pesquisas não refletem a realidade. E o quanto o ser que idolatram é culpado e repugnante.
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