Não foram os inimigos internos do partido, Docinho, foi você. O recado foi dado, a gente avisou lá atrás, a magia não era eterna, o quadro inteiro acabaria por aparecer. Você estava errado ao pensar que as pessoas sempre veriam o dândi dinâmico de unhas feitas e aparência jovial, jamais o traidor mentiroso apodrecido pelo tempo.
Mas era só você ter pensado um pouco, Calça. Metade do eleitorado já não lhe queria e a outra parte não votou em você na última eleição. Votou no Bolsodoria, aquele sujeito que ofereceria ao Capitão o importante apoio de São Paulo e levaria chocolates para zombar do criminoso preso em Curitiba.
Aí você se elege, tenta prejudicar o presidente como pode e sai dizendo que quer abraçar o ladrão. Quem não lhe queria continuou não querendo. E dos que o tinham apoiado só restaram os Frotas, as Joyces e os outros poucos que, por interesses político-financeiros ou problemas psicológicos, decidiram trair também.
E a pandemia? Você acha que ninguém notou os falsos testes, a sofreguidão para comprar o máximo de doses da vacina mais cara e ineficiente, a tentativa de fazer o paulista tomá-la à força? E os fechamentos imbecis, os empregos e empresas perdidos sem necessidade? O absurdo dos impostos aumentados no pior momento da população?
Você foi avisado que seria assim, que sua verdadeira face seria exposta. Não deu bola para o recado, preferiu acreditar nos falsos elogios da imprensa comprada com o dinheiro sugado do povo, problema seu.
O julgamento de Bolsonaro
Imagine qual seria o resultado do julgamento do árbitro que deu o pênalti para o Palmeiras se o júri fosse formado por integrantes da Gaviões da Fiel. Pois é mais ou menos isso o que acontecerá hoje, quando o Tribunal Permanente dos Povos se reunir para analisar os "crimes contra a humanidade" cometidos por Bolsonaro.
Claro que o tal TPP não vale nada, trata-se apenas de outro Prerrogativas, outra picaretagem de esquerdistas que fingem se levar a sério, neste caso articulados a nível internacional. Para dar uma rápida ideia, um dos juízes será o Boaventura dos Santos, o português que tem assento fixo no Esgotão.
Comandando a coisa por aqui está a tal Comissão Arns, junção de malandros petistas que tentam se apresentar como "representantes da sociedade civil", cujo principal líder parece ser o asqueroso tucano de bico vermelho, Paulo Sérgio Pinheiro, aquele que só aceita as decisões do povo quando está de acordo com elas.
Para ele, o recado final. Cuidado, Paulo Sérgio, quem tanto julga arbitrária e injustamente pode acabar sendo julgado. Mire-se no exemplo do seu correligionário de calça apertada, tão arrogante quanto você. O partido vocês já afundaram. Mas essa atração pelo abismo ainda pode lhe fazer mais mal.
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