sábado, 26 de março de 2022

Detalhes da guerra

Realidade ou nossos institutos estão exportando sua tecnologia para a Europa? Segundo as pesquisas francesas, a candidata da "ultradireita", Marine Le Pen, está um pouco à frente de Macron e pode vencê-lo no primeiro turno, no próximo mês, mas seria derrotada por ele ou por qualquer outro no segundo.

De acordo com as mesmas fontes, a guerra da Ucrânia pesa contra a versão francesa do Doria, aumentando sua impopularidade. Será por causa da inflação? Ou o motivo seria a exposição de sua irrelevância depois de ter tentado se meter no assunto sem ser chamado, pouco tempo atrás? Não encontrei a explicação.

A que eu achei é mais curiosa e diz respeito à gigantesca coluna russa que parou de avançar já perto de Kiev. Por que parou? Resistência dos ucranianos que estão mais motivados e usando táticas de guerrilha? Desconhecimento do terreno? Sim, isso existe, mas um motivo mais prosaico é que ela se move sobre rodas, sobre pneus.

Os pneus utilizados pelos russos são em sua grande maioria chineses e estão se revelando de baixíssima qualidade. Às vezes a equipe de manutenção vem trocá-los e os que o pessoal traz já estão trincados ou com algum outro problema. Na guerra entre xing ling e blitzkrieg, o primeiro vence fácil.

Tudo isso contribui para baixar o astral dos russos, cujas tropas são compostas por recrutas inexperientes que pensavam ter viajado para participar de um exercício e se viram repentinamente no meio de uma guerra de verdade e na posição de bandidos que estão invadindo e destruindo o país dos outros.

O caso se agrava porque a rapaziada não pode contar nem com o tradicional sargentão motivador. Segundo analistas ocidentais, a doutrina militar russa trata cabos e sargentos como burocratas, carimbadores de ordens e fiscais de seu cumprimento que não devem em hipótese alguma mostrar iniciativa ou se salientar.

Isso também pode explicar o número relativamente elevado de mortes entre generais russos. Para estimular a turma, o comando precisa se mostrar na linha de frente. E, além dos riscos normais dessa posição, os ucranianos estariam utilizando snipers dedicados a seguir e abater oficiais de maior patente.


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