sábado, 8 de janeiro de 2022

Ódio insano

Eu não pretendia estender o assunto, mas é quase inevitável porque a notícia demonstra perfeitamente como funciona a mentalidade daquele nicho a que nos referíamos ontem, que acredita no Bonner, tenta fazer escândalo com a vacinação infantil, trata a vacina como uma deidade inatacável e... odeia insanamente Bolsonaro.

Lembra daquele promotor paulista que quis furar a fila da vacina há um ano? Pois pegou covid após receber três doses. Não sei de qual delas, embora imagine que, pela sua ansiedade na época, as duas primeiras foram da Coronavac. Mas o que interessa é que ele correu para o Facebook e passou a ofender o presidente!

Justamente quem comprou as três doses! Qual seria sua culpa? Nenhuma, claro. Mas, para esse tipo de gente, é como se a vacina não fosse tudo aquilo que prometeram porque Bolsonaro disse que não seria. Incapazes de admitir seus erros, eles ficam irritadíssimos porque os fatos deram razão ao odiado Bozo.

Obviamente, o promotor não passa esse recibo com todas as letras. No seu texto ele afirma, sem apresentar prova alguma porque tal seria impossível, que estaria morto se não tivesse sido vacinado. Ok, ok, mas por que a raivinha se fosse assim? É um discurso que só engana quem quer se enganar.

E um discurso que embute a repaginação da vacina com um atenuante que nem sempre protege quem o tomou. É o que se esperava de um produto experimental. O problema é que os fanáticos querem atribuir essas falhas aos poucos que não se vacinaram. Ou aos que não tomaram a segunda dose, amanhã a terceira e assim por diante.

Por falar em várias doses, a boa notícia é que o Brasil em breve passará a produzir localmente a vacina da AZ, que já é a mais barata e uma das melhores. Foi uma decisão tomada lá no início, quando nosso presidente nos tornou um dos primeiros países a entrar no consórcio internacional de produção de vacinas.

Chato para quem fica dizendo que ele era um genocida que não queria salvar a população. Que ele não queria gastar com vacinas me parece evidente, nenhum governante devia querer. Mas que ele procurou uma solução é inegável. Tentou com cloroquina, sprays e o que fosse. E apostou também na vacina.

Ou alguém acredita que ele pensou em fabricar vacina lá no início por ter sido pressionado? Eu pelo menos não lembro de ver ninguém pedindo por fabricação nacional nas redes e nas ruas? Você conhece alguma manifestação popular nesse sentido? Um artigo de algum odiador sobre o tema?

Se conhecer, mande para cá. Aproveite e mande também imagens das gigantescas manifestações de mães preocupadas com a vacinação infantil. Pelo menos uma do tipo MBL elas devem conseguir fazer.


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