sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Comparações

Nem o mais fanático esquerdista se atreve a dizer que o condenado nas três instâncias técnicas é melhor que o atual presidente quando se trata de temas como combate à corrupção, ao terrorismo e à criminalidade. Afinal, no caso do primeiro, existiu muito mais estímulo do que combate.

O sujeito é o líder supremo de um partido-seita que montou aquele que, pelo tamanho da nossa população e o gigantismos dos estados atuais, talvez tenha sido o maior esquema de corrupção da história da humanidade. Chegou a receber uma menção especial sobre isso nas memórias de quem conheceu políticos de todo o tipo e de todos os países.

Como se não pudesse piorar, o mesmo partido sempre se mostrou alegremente subordinado à mais longeva e criminosa ditadura de nosso continente, chegando ao cúmulo de usar nosso dinheiro para sustentá-la e tentar implantar estratégias comuns com grupos de narcotraficantes e sequestradores de mesmo viés ideológico.

E esse apoio não se esgotou no acolhimento de assassinos estrangeiros que alegavam motivações políticas. Os bandidos comuns sempre foram defendidos pelo partido em questão, às vezes até abertamente, em geral pela omissão que permitiu o crescimento do crime em sua época e o genocídio dos sucessivos recordes de assassinatos.

Não, nem o mais fanático discute esses pontos. Ao contrário, foge rapidamente deles para não lembrar ao ignorante que ainda pode cair em sua conversa do que realmente aconteceu. O problema é onde se abrigar.

Na educação não é possível medir o atual governo depois de dois anos de escolas fechadas. Mas dá para arriscar que ninguém poderia ser pior que a turma do corrupto, que, dedicada aos kits gays e tentativas de usar a escola para doutrinação ideológica, foi nos deixando em situação cada vez pior. Basta fazer os professores voltarem a ensinar as matérias básicas para ser muito melhor que eles.

Desperdício de dinheiro público com emissoras de TV, funcionários desnecessários, ONGs de militantes e coisas do tipo? Também não dá nem para começar. Obras públicas? Só se contar as que nós pagamos para os países amiguinhos. Por aqui, a comparação com o festival de obras bem feitas e concluídas do atual governo chega a ser constrangedora.

Eles acabam se apegando à economia, que dizem ter ido bem em sua época. E foi realmente. Mas apenas numa parte dela e por mérito da situação externa. Basta comparar a situação dos dois governos com a de países do mesmo tipo na mesma época para ver que o atual foi muito melhor do que o do partido da bandalheira.

E deste nós sabemos com certeza da herança. Maldita. As perdas por corrupção e incompetência puderam ser escondidas durante a época de bonança internacional, mas nos jogaram na maior recessão da história ao final da "administração" dessa gente. Compare isso com cair menos da metade que os vizinhos durante uma pandemia que arruinou quase todo o mundo e você terá outro massacre.

É claro que eles apostam na desinformação e na incapacidade de raciocínio de boa parte da população para dizer que no tempo do condenado estava bom e, portanto, seria só colocá-lo lá de novo para as coisas ficarem maravilhosas.

Fosse realmente assim, não teríamos dito nem a recessão de 2009. Ela é plenamente justificável pela crise internacional da época, mas, se o sujeito é um mago que faz tudo sozinho, por que não a evitou? Ali ele não tem nem a desculpa de que não foi ele e sim a laranja que colocou para segurar a bomba que armou.

Mas é como a gente acabou de dizer, eles apostam na falta de vergonha na cara de alguns poucos que serão beneficiados e na ignorância de enormes parcelas da nossa população. Ou não têm inteligência ou não têm caráter, sempre se cai na frase feita quando se trata de seus apoiadores.


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