E as coisas vão e voltam, sem sair do lugar. Logo após deixar a cadeia, o então condenado por corrupção e lavagem de dinheiro decretou que os seus adeptos deveriam se aproximar dos evangélicos para conquistar seus votos. "Precisamos falar com os evangélicos" era o comando que logo seria seguido por inúmeras ações práticas.
Sexta passada, mais de dois anos depois, ele se reuniu com alguns sequazes para assistir, no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a uma exibição de "Mariguella", a conhecida louvação ao terrorista assassino que queria implantar uma ditadura comunista no Brasil. Nada mais distante da religião, até porque Mariguella era ateu.
Mas eles iniciaram o evento com um psolista que integra as ínfimas minorias dos Evangélicos pela Democracia ou coisa parecida. O desviado pediu mais atenção da esquerda com o segmento evangélico. E a serpente - o ladrão da esquerda, que nunca se arrepende de seus crimes, se considera uma jararaca - concordou:
É preciso que a gente construa uma consciência. Primeiro, que os evangélicos não são inferiores a ninguém e nenhuma outra religião. São cidadãos humanos, brasileiros que têm o direito de professar a sua fé.
Os líderes evangélicos não caem mais nessa conversa? Não tem problema. Ele são "mercenários que se passam por religiosos" segundo o deus petista que, exímio praticante da arte, acrescentou que "tem muita gente enganando os mais humildes". Até sobre o atual presidente o multicondenado falou:
Temos a obrigação de convencer a sociedade brasileira de que Bolsonaro não crê em Deus, não acredita e não pratica nenhum ensinamento que está na Bíblia. Ele, na verdade, é tudo o contrário.
COMENTO
Não é lindo? Além de conceder-lhes o direito de professar sua fé, sua magnificência presidiária está decretando que os evangélicos são "cidadãos humanos", não mais idiotas que devem ser ridicularizados. Só falta agora os petistas apagarem as milhares de postagens em que dizem o contrário e os "evanjegues" esquecerem que as viram.
Quanto a Bolsonaro, ontem mesmo nós dizíamos que ele é um religioso meio fake. Mas não há como compará-lo a um lixo moral como o Molusco e não há como negar que as ações de seu governo o tornam infinitamente mais próximo do pensamento religioso do que os petistas com seus kit gays.
Ontem nós também dizíamos que Bolsonaro tem Michelle, que faz uma ponte sensacional, porque autêntica, com os evangélicos. Do outro lado, basta ver as críticas aos pulinhos e ao restante da comemoração pela aprovação do André Mendonça.
Os petistas amam o Brasil, só não gostam, do hino, da bandeira, da camiseta da Seleção, do Pelé etc. Com os evangélicos é a mesma coisa. Eles querem se aproximar, mas desde que os outros mudem para se parecer com eles. Nunca vai rolar.
O discurso vazio e os verbos no futuro não enganam ninguém. Eles não fizeram nada e não estão um milímetro mais próximos dos evangélicos como um todo. E continuam preocupados com isso. Se as pesquisas que dizem o contrário estivessem certas, isso aconteceria? Nem eles acreditam nelas.
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