Em certas partes do mundo fumar em lugar proibido dá cadeia, mas a criatura da foto foi presa porque é uma estupradora. Estupradora, com "a". Não por ser criatura, e sim por ser mulher. Uma mulher trans, qual é o problema? Que preconceito hediondo, se o Drauzio Varela passar pela Inglaterra correrá para abraçá-la.
Alguns poderão dizer que isso aconteceu pouco antes da sua transição. Mas acredite que não faltam casos em que a estupradora já andava por aí de silicone, hormônio e salto alto... mas ainda com aquela parte necessária para fazer o serviço. Recentemente, nos EUA, "uma" trans estuprou uma menininha de cinco anos. E o pior não é isso.
Foi dentro do banheiro da escola. Era dessas escolas modernas, inclusivas, repletas daqueles professores que reagem raivosamente a qualquer tentativa de considerar coisas bobas como a biologia e fazer distinções entre os sexos. Inclusive quando se trata de banheiros.
Claro, não existem muitas "mulheres trans". Mas existem garotos. E se antes eles precisavam espiar pela janela do banheiro feminino para ver as meninas de calcinha abaixada, hoje isso acontece ao seu lado. Pode até haver um box individual para a parte mais íntima, mas a combinação de proximidade com hormônios adolescentes transforma o estupro ou sua tentativa numa questão de tempo e estatística.
Um jornal americano investigou 134 relatos de agressão sexual em piscinas e vestiários de centros esportivos. 120 foram em banheiros e vestiários compartilhados por ambos os sexos. Apenas 14 casos ocorreram em ambientes exclusivos para mulheres, onde homens entraram clandestinamente. Até grupos feministas estão se manifestando contra a "igualdade" nesse campo. Um deles declara:
A primeira pergunta a ser feita sobre o debate de banheiros "inclusivos" é por que, afinal, separamos os banheiros por sexo? E o motivo é simples: violência masculina, porque homens assediam e estupram mulheres constantemente em nossa sociedade. Banheiros são espaços em que meninas e mulheres ficam mais expostas e vulneráveis e, portanto, precisam estar protegidas em espaços separados por sexo.
De volta à Inglaterra, autoridades pedem o fim dos banheiros unissex nas escolas para prevenir a ocorrência de infeções urinárias nas meninas, que se sentem constrangidas e simplesmente não os utilizam. Para aguentar, elas não bebem mais água fora de casa. No período da menstruação muitas faltam às aulas para não ter que entrar no banheiro compartilhado e encontrar meninos lá dentro.
Mesmo com o risco de se tornarem alvos da militância ensandecida e estimulada por parte da imprensa, pais e professores confessaram ao Daily Mail que as alunas se sentem "profundamente desconfortáveis ou até inseguras" ao compartilhar banheiros com meninos. Concluindo sua reportagem, o jornal diz: Essa tendência surgiu para evitar o sentimento de rejeição a crianças que supostamente se identificam como transgênero e querem usar o banheiro do sexo oposto ao biológico. Mas é controverso que as mesmas pessoas que dizem se preocupar com os medos e desconfortos de pessoas trans menosprezem os de meninas e mulheres, taxando-os de histeria e preconceito. Isso é a normalização da misoginia. Meninas e mulheres têm direito a se sentir seguras e confortáveis tanto quanto qualquer outro grupo social.
Acontece que causar desconforto à imensa maioria para atender aos desvarios de uma ínfima minoria é mesmo um objetivo daqueles a quem chamamos esses dias de novos aristocratas, uma prova de seu poder sobre o restante da sociedade. Depois essa gente se espanta quando coisas assim viram tema eleitoral e contribuem para levar ao poder aquelas pessoas que tanto detestam.
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