quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Mudanças inexplicáveis

Em relação à última questão do simpatizante de um governo corrupto, que foi colocado para fora do Brasil pela corrupção, pela falta de vergonha na cara de quem roubava bilhões e bilhões. Se ao invés de roubar bilhões tivesse investido na segurança, se ao invés de desviar dinheiro para construir porto em Cuba tivesse investido em presídio, nós estaríamos muito melhor.

Retiradas do vídeo postado ontem aqui nos comentários, as palavras mostram que Alexandre de Moraes conhece bem o descondenado e os malefícios que a sua desonestidade causam ao país. Quem diria, naquela época, que ele acabaria ajudando o sujeito ao se voltar justamente contra o presidente em cujo governo não houve um único caso de corrupção?

Uma resposta seria que ele viu nesse presidente algo ainda pior do que corrupção. Nesse caso seria melhor ficar com o ladrão do que com quem é honesto em termos de dinheiro, mas queria nos impor uma ditadura cruel, onde pessoas seriam censuradas, perderiam seus direitos, seriam perseguidas e até mortas por motivos políticos.

Essa é a narrativa do "golpe". O único problema é que ela é só uma narrativa. Os bilhões foram roubados (e muitos deles devolvidos pelos comparsas) e o porto em Cuba foi realizado; mas do golpe não há absolutamente nada de concreto, ele é um porto sem docas, sem cais, sem tentativas de construí-los.

Pelo contrário, quem faz o que dizem que o honesto queria fazer é o desgoverno atual, que continua corrupto e incompetente como antes e agora também censura e persegue. Por que então o cara que disse a frase do início está tão firmemente fechado com os enigmáticos interesses poderosos que o apoiam?

Será que ele sempre teve uma propensão meio psicótica a exercer um poder absoluto e viu a chance de expressá-la? Estaria sendo chantageado por algum problema do passado ou pela ameaça de lhe retirarem o cargo no qual consegue ganhar tanto através da esposa? É difícil dizer, mas algum motivo para a mudança há.

O problema era outro

Falando na figura e na sua perseguição desproporcional à brasileira com cidadania americana que o criticou nos EUA, surgiu uma novidade. Acho que todos pensávamos que a questão envolvia suas atitudes com Bolsonaro, mas na verdade ela o acusou de ter ligações com o PCC, se não me engano diretamente com o Marcola.

Moraes nunca negou ter trabalhado para um escritório ligado a perueiros paulistanos e sabe-se que estes têm relações com o PCC. Mesmo que ele tivesse advogado para o PCC, isso não teria nada demais. É estranho que ele tenha essa relação tão violenta que no fim só chamou a atenção para algo que de outro modo ficaria perdido na internet.

Eles se superam

O Jumento de Ouro deste ano está disputado. Uma boa narrativa é aquela de que o Lara não é ladrão apesar de ter roubado, mas Bozo é apesar de não ter roubado. A lorota é idiota, mas ainda pode ser sustentada se você admitir que seus defensores conseguem ler as mentes dos dois e sabem o que nelas se passa.

Mas isso foi até ontem, quando o sobrinho da Jumenta lançou uma que dificilmente será superada: não foi Trump quem fez a paz em Gaza, foi Lule. De onde o sujeito tirou isso, acho que nem ele sabe.


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