sábado, 10 de maio de 2025

Politização e deturpação


O Globo ainda falou em "medidas" da Câmara, mas Folha e Estado não tiveram vergonha de chamar a decisão tomada por 69% dos deputados de "manobra", termo pejorativo com que tentam justificar a sua anulação pela Primeira Turma do STF. Que teria sido da ridícula narrativa do "golpe" se não fosse o Consórcio a embalá-la? 

Igualmente ridículas são as críticas dessa gente aos descalabros lulopetistas, que lutarem para que voltassem ao fazer o L na eleição. O Estadão de hoje está particularmente revoltado com o Molusco que viajou meio mundo para ser fotografado, "ladeado por facínoras", na Praça Vermelha.

Será que eles nunca viram aquelas imagens do irmão do Frei Chico ladeado por facínoras nas reuniões do Foro de São Paulo? Os caras conhecem o sujeito há quarenta anos e se fazem de enganados quando ele se mostra como é. Devem achar que seus leitores são totalmente idiotas, é a explicação mais plausível.

Habemus líder

E o novo líder da esquerda é o papa Leão 14. Pelo menos é o que parece quando se vê o que os esquerdistas estão dizendo. Aqui no Brasil, Tia Reinalda o vê como uma força "contra a barbárie". E o desgoverno acredita que ele o auxiliará na luta contra Trump e será um "papa amazônico", que promoverá a COP-30.

Mas isso é apenas parte da agenda que eles lhe reservaram. Leão 14 também terá que lutar pelos gays e trans, pelo fim do celibato obrigatório e pela ordenação de sacerdotisas. Além de combater as mudanças climáticas, defender os palestinos e fazer com que todos se vacinem contra a covid, acho que podemos acrescentar.

Pelo que dizem os esquerdistas, é como se o papa fosse uma espécie de Greta com mais respeitabilidade. Só resta agora saber o quanto ele está preocupado em seguir as orientações de um pessoal que nem religioso é, muito menos católico. 

Sapatocídio

Foi resolvido o caso da professora de matemática encontrada morta em Interlagos, estrangulada com um cadarço. O crime foi passional e a mandante foi sua ex-esposa, inconformada com o fato de que a vítima a havia chutado e estava se relacionando com um homem que possivelmente a levaria para a Alemanha.

Se fosse um ex-marido, as manchetes estariam gritando e teríamos uma penca de artigos falando do machismo da sociedade e toda aquela conversa fiada. E estatisticamente o crime será tratado dessa forma, pois foi classificado como "feminicídio" e se somará aos cometidos por homens.

Já que eles gostam de subclassificar os homicídios deviam criar categorias para os cometidos entre casais de homossexuais, entre travestis por briga de ponto e similares. Ou poderiam levantar quantos homens ao invés de matar se suicidam por não suportarem o tal fim do relacionamento.

Mas aí a "opressão machista" diminuiria sensivelmente. E esse é um problema que a mídia e a esquerda dizem querer resolver, mas não querem realmente. Querem lacrar. Talvez também que o papa se manifeste sobre ele.


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