Flopou mesmo. É uma pena que nessas horas o tal "grupo da USP" não nos brinde com suas contagens, mas a manifestação pelo fim da escala 6x1 em São Paulo conseguiu competir com a tradicional do PCO, que aconteceu a poucos quarteirões da primeira, na portentosa praça Oswaldo Cruz.
Foi tão feio que o Consórcio - interessado em cortinas de fumaça para o roubo dos freis chicos - não tentou nem malandragens habituais como estimar o público em "milhares". Sobrou para um tal Brasil de Fato chutar 15 mil manifestantes, mas a CNN filmou o evento de uma distância adequada e dá para verificar que o correto seria "dezenas".
Pior foi a explicação de Erika Hilton, para quem o evento fracassou porque o paulistano foi ver a Lady Gaga no Rio. Não bastasse a ideia absurda, também teve manifestação contra a 6x1 no Rio, inclusive com atriz da novela da Globo, e o resultado foi idêntico. Não dava para sair um pouquinho da frente do hotel da Gaga para protestar?
Odete é nossa
Falando em novela, vale tudo para lacrar. De acordo com informações dos bastidores, na adaptação do antigo sucesso aos tempos modernos os personagens pobres e/ou bonzinhos serão de esquerda, enquanto os ricos e/ou malvados se revelarão direitistas. Odette Roitman, em particular, será bolsonarista!
Talvez lhe deem falas como "esse povinho merece escala 7x0" ou "que ódio daquele careca que nos impediu de tomar o poder em 8 de janeiro". Seria a metanovela, a novela da novela, mas a Globo tem que tomar cuidado porque uma delas tinha um enredo pouco verossímil e já fracassou junto ao grande público.
Pelo menos a gente vai saber previamente quem matou Odete Roitman. Será um personagem que aparecerá do nada e a perseguirá por todo o país fazendo despesas que não teria condições de bancar. E na versão atual ela será envenenada, como os kids pretos queriam fazer no núcleo golpista 35.
Era vermelha sim
Depois do boato de que a CBF planejava trocar a cor da segunda camisa da Seleção, surgiu o de que isso foi inventado às pressas para tentar tirar o foco da roubalheira dos velhinhos. Mas uma reportagem de O Globo de ontem (aqui) revela que a substituição estava mesmo programada para acontecer.
O acordo foi estabelecido há cerca de um ano e agora a Nike, fornecedora oficial da entidade, reclama porque é uma montadora que compra a gola, o bordado e outras partes da camisa de fornecedores que já fabricaram boa parte das peças encomendadas e não podem mudar tudo de repente.
O problema não é a cor de fundo, pois o tingimento do tecido originalmente branco é feito na última hora. Mas os detalhes da camisa azul são em branco e os da vermelha seriam em preto, o que talvez resulte numa camiseta híbrida, que pode vender pouco porque ficará feia e estará sujeita a boicotes.
Os caras da CBF só pensam em dinheiro, não teriam motivo para se preocupar com essas ideias polêmicas. Um ano atrás? Dá para apostar que tudo isso foi coisa do Gilmar Mendes para "resgatar o símbolo sequestrado pela direita" e agradar o lulopetismo. Se foi, falhou.
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