Sentiu. Os outros foram mais discretos, mas a Folha, talvez por já ter calculado quanto vai perder quando a Meta deixar de usar os serviços de sua desonesta "agência de chegagem", não para de falar do Zuckerberg naquele estilo de esposa que foi trocada pela secretária vinte anos mais nova.
Ontem, para dar um exemplo, eles se deram ao trabalho de noticiar que o Omar Terra tinha publicado, no X, um vídeo em que a imagem do Taxxad estava alterada por IA. A ideia era que o Omar (que eles devem ter escolhido porque acusavam de "negacionista" na pandemia) estava repassando aquilo como se fosse verdade.
O problema é que bastava descer um pouco para ver que havia uma Nota da Comunidade esclarecendo, para quem ainda não tinha percebido, que o vídeo não era autêntico. Ou seja, a própria Folha acabou mostrando que as Notas da Comunidade evitam a terrível "desinformação".
Mas a mágoa não passa e hoje a Folha voltou ao tema em um editorial intitulado "Vexame da Meta reitera que rede social não é jornalismo", no qual salienta que "empresa muda moderação de conteúdo para agradar Trump; independência, valor da mídia profissional, não faz parte do seu negócio".
Porém a verdade está muito mais próxima do inverso, a Meta gastou dinheiro com as checadoras politizadas para agradar o Biden e o atual profissionalismo da Folha é similar ao das moças que rodam bolsinha na viela. Além disso, se rede social não é jornalismo (e não é mesmo), o que eles têm a ver com a decisão da Meta?
Publicado no X, o editorial está sendo previsivelmente massacrado pelos comentaristas. Chegamos assim à situação em que o comerciante proclama em altos brados a excelência de seus produtos enquanto os clientes circulando pela loja dizem que só vão ali para criticar as porcarias que encontram. Ridículo, um vexame.
A musa canta
Mostrando que o pavor que a manifestação menos censurada causa à esquerda é internacional, a musa Nina Lemos manifestou-se sobre a decisão da Meta de seu retiro na Alemanha. Sempre, é claro, naquele seu estilo literário de criança débil mental:
"Eu acho que tinha que ter um regulação mundial pras redes, algo que parece impossível. Mas o perigo que elas estão causando para o mundo é MUITO SÉRIO. Como a gente vai sair dessa?"
"Mundo", no caso, é o mundinho deles. Falando sério, seria interessante ver um (01) dos tantos intelectuais de esquerda deixar os chavões idiotas de lado e tentar explicar por que permitir que mais pessoas se expressem livremente favorece a direita e é um perigo "muito sério" para a esquerda.
Também na Alemanha, que terá eleições em fevereiro, a DW não para de reclamar que o Elon Musk está apoiando a candidata da "ultradireitista" AfD e fez uma live com ela. Mas qual é o problema? E por que eles não dão o troco e convidam o Soros para sair das sombras e fazer uma live com um candidato mais globalista? Fica a dica.
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