A Dinamarca não quer vender a Groenlândia. Mas como decidiu ser moderninha e dar aos pouco mais de 50 mil habitantes do território o direito de abandoná-la, pode ficar na situação do time que recusa uma boa oferta pelo jogador para vê-lo romper o vínculo e acertar sozinho com o outro time.
A independência total da grande ilha é inviável economicamente, a Dinamarca gasta quase um bilhão de dólares anuais para mantê-la. Mas se o assunto progredir por lá, restaria Trump convencer os groenlandeses de que é melhor se ligarem aos quase vizinhos EUA do que ao país europeu.
Nem seria necessária uma anexação completa, poderia haver um meio-termo em que os ilhéus seriam americanos que não teriam direito a votar para presidente (a não ser que se mudassem para um dos 50 estados), mas elegeriam seu governador, teriam uma Constituição própria, direito a manter línguas locais e outras particularidades.
Em suma, a terra descoberta por Erik, o Vermelho, poderia se tornar um Estado Associado Independente. O outro é Porto Rico, que parece satisfeito com o arranjo. Nas enquetes sobre o tema, a grande maioria dos porto-riquenhos rejeita a independência e manifesta o desejo de transformar sua nação no 51° estado dos EUA.
Não seria fácil levar a operação à frente, mas não é impossível. Com uma população tão pequena dá para pensar até em oferecer uma compensação financeira significativa para cada família groenlandesa. E aí, com o jogador satisfeito com o novo salário, o time da Dinamarca não teria muitas opções.
Outros
Um problema mais complicado é o Canal do Panamá. Fomentar uma revolução como foi feito para separar o Panamá da Colômbia provavelmente não funcionaria nos dias atuais. Comprar a região do canal parece improvável. Ali eu não sei, acho que só acionando a opção Donald, o Conquistador.
E a anexação do Canadá deve ser brincadeira. Deve, nunca se sabe ao certo, com o Laranjão a vida é mais emocionante.
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