sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

O controlador não sumiu, mas é maluco

"O incentivo à diversidade da FAA (Administração Federal de Aviação) inclui focar na contratação de pessoas com deficiência intelectuais e psiquiátricas graves (...) essas pessoas são o segmento menos representado da força de trabalho e a FAA as está recrutando conforme a política de diversidade e inclusão descrita no site da agência."

É por aí que vai um documento da própria FAA lido ontem por Donald Trump. Eis a resposta para quem achava que ele estava exagerando ao dizer que os esquerdistas haviam levado a loucura da "diversidade e inclusão" para áreas tão sensíveis como o controle do tráfego aéreo.

Isso não significa necessariamente que o recente acidente aéreo em Washington foi causado por um controlador com problemas mentais. Mas se o padrão da agência incluía as citadas "inclusões", é evidente que havia um pouco caso com a eficiência que se espraiava por todas as suas áreas.

Um detalhe interessante é que a política já estava em curso, mas o documento lido por Trump é datado do último 14 de janeiro, cerca de uma semana antes dele assumir a presidência. Como devem ter feito em outros departamentos, os caras abandonaram o campo de batalha deixando armadilhas que seus aliados poderiam continuar usando.

Retirado do X de Leandro Ruschel, segue abaixo o print parcial de um dos anúncios de controlador de voo para deficientes:

Quem também está ficando maluco são os colunistas como Vinicius Torres Freire, da Folha, que não admite que Trump esteja cumprindo o que prometeu e batendo forte na demência woke. Onde já se viu, pergunta Vivi, "atacar os planos de reparação de direitos de minorias violentadas"?

E aí vem o asneirol de sempre. O Laranjão encheu o governo de negacionistas anticientíficos, de gente que quer impor seus valores e promove a "extrema direita" pelo mundo como Elon Musk... talvez ele queira até formar uma milícia particular com o pessoal que perdoou por invadir o Capitólio. 

Na base do artigo de Vivi, uma confissão: ele pensava que esse negócio de defender "valores" era conversa fiada e Trump faria um concessão ou outra para agradar os fanáticos, mas passaria a cuidar da economia. Surpreendeu-se ao ver que o compromisso será levado a sério.

E Vivi não confessa, mas dá para adivinhar o que tanto o irrita (e o apavora) naquilo que está vendo: se a cruzada de Trump é séria e internacional, chegará o momento em que ele voltará suas baterias contra o regime PT-STF.

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