quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Nocaute

270 milhões? 300 milhões? Mais? Não dá para saber a quantas visualizações chegará o vídeo em que o deputado Nikolas Ferreira conseguiu concentrar a revolta contra a tentativa petista de extorquir mais alguma graninha da sociedade e obrigou o desgoverno a deixar o ringue tecnicamente nocauteado.

É provável que eles voltem à carga de outro modo, isso é uma guerra, se não deu para invadir pelo monte eles podem tentar pelo rio. Mas a vitória que mostra a força do povo e das redes deve ser comemorada. Principalmente porque é a primeira vez que se manifesta em nível nacional.

Quanto à medida em si, creio que a malandragem não estava no total movimentado (que eles sempre podem ter), mas na obrigação de cada um registrar suas operações para explicá-las. Como ninguém faria isso, todos ficariam na mão do fiscal que poderia propor uma taxinha de 5% sobre o valor integral para não se falar mais do assunto.

Inveja

Mais vergonhosa que a atuação do governo foi a do cartel da mídia. Em praticamente todas as notícias do "consórcio" - nome criado por eles mesmos na época da covid - se podia ler que o desgoverno foi obrigado a recuar por culpa de vídeos e "fake news" como a de que o Pix seria diretamente taxado.

Fake é essa notícia, pois pode ter havido alguma exceção, mas as postagens relevantes sobre o tema deixaram claro que o problema imediato não era taxar o Pix, mas taxar através do Pix. Os jornalões sabem que estão mentindo, mas não resistiram a tentar engambelar o público por dois motivos.

O primeiro é que eles continuam fechados com o regime PT-STF. As críticas que aparecem aqui ou ali são jogo de cena, parte da tentativa de reeditar com outra roupagem o antigo teatro das tesouras PT-PSDB. O Merval e o Magnoli não vão perder o emprego, estão apenas cumprindo seu papel.

O outro motivo é a inveja. Houve um tempo em que eles, dirigentes dos jornalões, podiam se reunir para tomar um uísque e decidir derrubar leis com meia dúzia de reportagens. Hoje esse poder está nas redes, que eles tentam associar a notícias falsas enquanto bebem para se autoenganar.

Em Nova York desde 1799

Dava para prever, pois o ódio de Tia Lúcia por Trump se mantinha estático enquanto o dedicado a Musk crescia. E no seu artigo na Folha de hoje ela esclarece que o maior problema é ele, o incel bilionário, o racista da África do Sul que quer derrubar governos progressistas mundo afora. Dois trechinhos:

A imprensa precisa decidir se cada arroto mental postado de madrugada pelo sul-africano que abusa da cetamina é manchete e se vai virar cúmplice de sacudir o cachorro pelo rabo no debate político (...) Como já lembrei aqui, ignorar o terrorismo digital de Elon Musk não é alternativa para o Brasil a caminho de 2026.

Tia Lúcia sempre foi dirigida, mas seu problema é o mesmo do dirigente acima citado. A imprensa deveria estar pautando o debate como antes ao invés de permitir que os terroristas digitais o façam. Trump é fascista, mas ela nunca foi candidata; Musk é pior porque roubou o que era dela. Alguém prepare um uísque para titia afogar as mágoas.


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