Seu colega pisa na bola e você é demitido. Pois foi o que aconteceu no Athletico, antigo Atlético Paranaense, que foi rebaixado e disputará a série B em 2025. Indignada com o resultado, a direção tomou uma medida drástica e simplesmente acabou com o departamento de futebol... feminino.
A decisão é lógica. Os times da série A são obrigados a gastar 10% de seu orçamento com o futebol feminino. Na série B, com patrocínios e quotas de TV reduzidas, não faria sentido desperdiçar dinheiro com uma categoria que desperta tanto interesse como a sub-15 - ou nem isso, pois a sub-15 pode revelar um futuro craque.
Que sirva de alerta para o futebol feminino como um todo. De uns tempos para cá, basta ver algumas entrevistas ao final das partidas para encontrar jogadoras que julgam falar em nome de todas as mulheres, atacando a contratação de um técnico (do masculino) ou defendendo alguma outra "causa" politicamente correta.
O Vinicius Jr já enche o saco com isso, imagina a turma do sub-sub-15. Embora em outro contexto, vale aqui o que teriam dito para a Sharon Stone segundo a propaganda de um programa sobre artistas de cinema: "Não tenha tantas opiniões, Sharon, os homens não estão interessados no que você pensa."
Ainda no futebol, mas no sub-20 masculino, começa hoje a Copa São Paulo de Futebol Junior, a popular Copinha.
Pesquisas mentirosas
Ao tomar posse ontem, o prefeito reeleito de São Paulo fez questão de se posicionar à direita, elogiou Bolsonaro e ainda falou com o Capitão logo depois por videochamada. Nada mais natural, pois ele foi o candidato apoiado por Bolsonaro e dificilmente se elegeria sem isso.
Lemos essas notícias na "mídia fake news", como diz Trump. Mas como ficam aquelas pesquisas feitas pela mesma mídia antes das eleições começarem, segundo as quais, entre o eleitorado paulistano, o apoio de Bolsonaro tirava votos e o do Larápio acrescentava?
Na ocasião, os analistas dessa mídia chegavam a dizer que o candidato de Bolsonaro deveria escondê-lo para não se prejudicar, pois a rejeição ao Capita era enorme, muito maior do que a aprovação. Já com o Molusco se dava o contrário, o playboy invasor nadaria de braçada com o sujeito ao seu lado.
É uma vergonha esse negócio. Mas se eles insistem em repetir o truque é porque ele funciona, uma minoria alheia a tudo e sem posição definida pode ser sugestionada pelas pesquisas e posteriores "análises". Além disso, o custo da mentira é nenhum. Ninguém lhes esfrega na cara o que escreveram ontem, ninguém os cobra.
Nada de cartão, nem falta é marcada. Segue o jogo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário