Poderia ser, mas a imagem acima não é propaganda para vender celular no Natal. É apenas um lembrete para outro grande problema do mundo moderno: há cada vez mais idosos viciados em celular e redes sociais. Quem diz é a BBC Brasil, mas os jornalões gostam dessas coisas e logo devem copiar esse assunto deles.
O interessante é que até pouco tempo atrás os idosos não sabiam mexer em celular e o aparelho era uma forma deles manterem o contato com o mundo e a agilidade mental. Agora tudo mudou, eles gostaram tanto que ficam grudados nele o dia inteiro. E a noite também, claro.
A reportagem contém relatos de vovós que ficaram furiosas quando a família quis lhe retirar o celular - mas quem não ficaria ao ser tratado dessa forma? - e de pessoas que acreditam que o nível cognitivo do vovô está diminuindo por causa do uso excessivo do aparelho - mas quem garante que existe relação entre uma coisa e outra?
Olhando meio por alto, me parece que o idoso que passa o dia no celular o passaria na frente da TV se não tivesse outra opção. Não interagiria com ninguém e ainda estaria recebendo o lixo das GloboNews da vida. A BBC e os jornalões podem não gostar, mas é muito melhor se viciar na telinha que no telão.
Outro mal das redes sociais
Na Folha, Vinicius Torres Freire reclama que esse é o melhor Natal dos últimos anos, mas as pessoas não reconhecem e os índices de rejeição do Molusco só aumentam. Culpa de quem? Claro, da polarização política, cultural e até religiosa (?). Desalentado, Vivi escreve:
Década e meia de expansão de redes sociais e a disseminação do ódio e da desrazão não ajudam. O temor de golpe, autoritarismo e violência política, assim como os mitos do risco do comunismo e de opressão "identitária" pioram o o clima. Ainda assim, o mal-estar é instigante.
Vivi culpa as redes. E você pode estar certo que o autoritarismo e a violência política de que ele fala são aqueles inexistentes, do falso golpe que não saiu por falta de táxi. O autoritarismo real, com suas prisões políticas e sua censura, ele deve considerar algum tipo de mito distante.
Não tem nada de "instigante", é só parar de mentir, Vivi.
Nenhum comentário:
Postar um comentário