Há exatos 61 anos, em 22 de novembro de 1963, o presidente John Fitzgerald Kennedy foi assassinado em Dallas, no Texas. Lee Oswald preso pelo crime, o endividado e turbulento Jack Ruby matando Lee Oswald com um único tiro, as múltiplas teorias de conspiração... tudo isso nós conhecemos relativamente bem.
Mas sempre se pode descobrir mais alguma coisa. Para quem gosta de coincidências, e mais ainda para quem não acredita nelas, os médicos tentaram salvar tanto a vida de Kennedy como a de Oswald. Quatro anos depois, tentaram também salvar a de Ruby, levado da prisão para o hospital com câncer terminal.
A coincidência é que os três acabaram morrendo no Parkland Hospital. Teriam sido atendidos pelo mesmo médico, a mesma enfermeira? Isso só quem deve saber é a CIA. Ou a KGB, ou a Máfia. Talvez até o vice Lyndon Johnson, que se elegeu com uma vitória esmagadora em 64, mas não concorreu à reeleição em 68.
Johnson se retirou para o seu rancho em Stonewall, que tem o mesmo nome do bar em que os gays se revoltaram em 1969, mas é um lugarejo a 400 km de Dallas. Ali, no local em que nasceu, ele desobedeceu aos médicos e voltou a fumar como chaminé, deixou o cabelo crescer e morreu em 1973.
Do outro assunto eu esqueci o nome do santo que contou, mas lembro do milagre. Para quem acha que é só coincidência, e mais ainda para quem acredita que atraímos o que vem a nós, a família Kennedy tinha verdadeira obsessão por discutir e se preocupar com o assassinato de seu integrantes famosos.
Pois John, que chegou mais longe, acabou assassinado. Tempos depois, em 1968, seu irmão Robert, ex-procurador-geral e então senador por Nova York, teve o mesmo fim.
Robert deixou um filho pequeno, Robert Kennedy Jr., atualmente um "negacionista das vacinas" que será o secretário da Saúde de Donald Trump. O cargo exige que ele conheça centros médicos por todo o país. Mas por via das dúvidas, sugerimos que evite visitas ao Parkland Hospital.
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