terça-feira, 23 de julho de 2024

A esquerda é mais violenta

Mais interessantes que as notícias do jornal podem ser os comentários sobre elas, abertos a todos no X dos jornais. E uma das coisas mais impactantes que elas nos revelaram nos últimos tempos é o grau de violência (ou de maldade) dos adeptos da esquerda, muito maior que o encontrado entre seus adversários.

Não se trata de ofensas contra líderes de direita, que seriam esperadas. Nesse nível o problema se concentra nas comparações absurdas (Hitler é o campeão) e na defesa aberta da eliminação do inimigo, algo que certamente inspira os autores de atentados como o sofrido por Bolsonaro.

Mas o pior é quando se desce ao nível de alguém secundário como o Felipe Martins ou da militância comum, como a dos idosos condenados a 17 anos por invadirem um prédio, do Clezão morto na cadeia ou da mãe de dois filhos pequenos detida há mais de um ano sem denúncia por escrever uma frase com batom numa estátua.

Sai uma notícia sobre esse pessoal e logo aparecem os comentários com "bem feito", "tomara que apodreçam na cadeia" e similares. Claro que não são todos os esquerdistas que os fazem, mas esse ódio contra pessoas comuns e basicamente inofensivas nunca foi visto do outro lado. Nunca ninguém pediu dez anos de cadeia para o membro do MST que fechou uma estrada, por exemplo. Eles pedem.

A propósito, o caso da mãe supracitada passou a andar. Os que conduzem o processo a denunciaram e a transferiram para uma prisão que obriga sua família a viajar mais de 200 km para vê-la. Descaso, vingança, deboche, sadismo; esse é o padrão dos líderes da esquerda. De certo modo os liderados só os seguem como gado.

Nos EUA

A violência da esquerda tem sido objeto de uma série de artigos de Eli Vieira na Gazeta do Povo. O título do último deles - Mais opositores de Trump querem violência que seus apoiadores - se refere a uma recente pesquisa do professor Robert A. Pape, da Universidade de Chicago, que estuda a violência política há três décadas.

Pape e colegas perguntaram a duas mil pessoas se o uso da força seria justificado para levar Trump de volta à presidência ou para impedi-lo de voltar ao cargo. 6,9% dos entrevistados apoiaram a violência a favor do Laranjão. Mas 10% apoiaram a violência contra ele, numa diferença considerável.

Os artigos como um todo veem nisso um eco da leniência propagada pela Escola de Frankfurt, a turma do "marxismo cultural", segundo a qual, em resumo, a violência é uma característica exclusiva da direita política enquanto a esquerda tem o direito a se indignar com o que julgue necessário, sem perder a bondade jamais.

Também interessante é o Índice de Autoritarismo de Esquerda, proposto por outro estudioso com base em características psicológicas como: (a) agressividade e punição contra inimigos percebidos, (b) disposição a usar a autoridade coletiva para coagir o comportamento alheio, (c) rigidez cognitiva, (d) sobrevalorização de hierarquias de status.

Temos vários exemplos disso por aqui: (a) conforme acima comentado, (b) tentativa de vacinar crianças com substância experimental sem necessidade, (c) o próprio discurso sobre a vacina repetido como mantra mesmo depois de se mostrar falso, (d) a submissão gadística ao que quer que digam as "autoridades" ou os "inteligentes".

É igual. Só desconfio que o índice de violentos entre nossos esquerdistas deve ser maior que entre os americanos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário