sexta-feira, 19 de julho de 2024

9 metidas de mão e uma eleição

Sócio de criminosos e ditaduras no Foro de São Paulo, consciente de que só engana aos mais idiotas em seu país, o comunista Nicolas Maduro pretende fraudar a eleição do próximo dia 28 com truques diversos. Nove deles foram relacionados num artigo do Ex-tadão (aqui) e são resumidos e comentados a seguir. Conte nos dedos.

Seguindo o modelo bolivariano, Maduro exerce sua ditadura através do Supremo Tribunal de seu país, inventando leis quando quer. Uma delas determina que, dos 4,5 milhões de expatriados (21% do eleitorado venezuelano), só os 107 mil que têm residência fixa no exterior podem votar.

Claro que ele poderia ter feito algo similar internamente, incentivando, por exemplo, o eleitor mais jovem, inexperiente e manipulado por seu sistema de ensino ineficiente e politizado, a se inscrever para votar. O truque tem variações, mas é apenas o primeiro.

O segundo é tornar opositores inelegíveis. Uma reunião com estrangeiros, uma viagem para o exterior que nem existiu, o motivo pode ser qualquer um, só os imbecis o levam a sério. Os juízes corruptos declaram que o cara está inelegível e acabou.

O próximo truque envolve a visibilidade. Na Venezuela tem opositor proibido de aparecer na TV, mas outra possibilidade seria pagar jornalistas para falar mal de opositores ou impedi-los de mostrar certas imagens nas redes sociais. Se a lei proibir essa censura basta um dos juízes da casa inventar que a lei temporariamente não vale.

A quarta malandragem é velha: prisões para intimidar, quanto mais arbitrárias melhor. Prender jovens mães por pichar um muro ou idosas por protestar, perseguir famílias por uma discussão... Funciona, as pessoas ficam com medo. E o gado imbecilizado vibra ao ver o poder das autoridades que idolatra.

Uma safadeza que se repete em outros países envolve o cadastro de eleitores inexistentes ou o deslocamento dos existentes. Na Venezuela, ele os transfere para regiões distantes e não lhes dá transporte. Mas também seria possível bancar o transporte de eleitores de redutos fiéis para o local de votação. A lei proíbe, mas...

Um truque próximo é pressionar os eleitores que recebem benefícios do governo. Maduro usa funcionários para ameaçá-los no dia da eleição, mas ele também poderia criar um telemarketing para "informar" quem recebe uma bolsa de que ela será cancelada se o opositor vencer. É mentira, mas...

O sétimo expediente consiste em criar falsos opositores. Na Venezuela, dirigentes de partidos de oposição foram substituídos na marra por bolivarianos. Uma variação mais refinada seria financiar um movimento de jovens que se diriam de direita, mas recomendariam não votar contra a ditadura de esquerda.

O oitavo método consiste em proibir observadores isentos. Para dar uma ideia, quem está autorizado a observar as eleições da Venezuela são os bolivarianos brasileiros do MST. Outra vez, seria mais sutil não ter o que observar. O que Maduro conseguiria facilmente se o voto de lá fosse apenas eletrônico, sem confirmação em papel.

E a nona maracutaia envolve as cédulas de votação, que destacam Maduro e escondem os opositores. Mesmo assim pode ser que estes ganhem, o que obrigaria o Supremo a dizer que as cédulas não valem (só desta vez, como a censura) para que a ditadura inventasse a contagem eletrônica que bem entendesse.

Coisa mais trabalhosa, seria mais simples não ter cédula e falsificar a programação de uma parte das urnas eletrônicas. Bastaria mostrar um teste com uma urna não falsificada e dizer que voto em papel é coisa de país atrasado para convencer os imbecis. Mas eles ainda não atingiram esse estágio de sofisticação.

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