Entre hoje e domingo, cerca de 370 milhões de eleitores de 27 países escolherão os 705 integrantes da décima legislatura do Parlamento Europeu. E a grande preocupação da imprensa subordinada à pauta globalista é o esperado crescimento do que eles chamam de ultradireita.
Chamam e continuam a chamar, porque não parecem ter outra opção. Se apresentar como encarnação do bem e pintar seus adversários como lobos malvados que tentam enganar criancinhas desatentas é bastante infantil, mas é o que resta a quem não tem como defender a irracionalidade de suas posições.
Como na ONU, há na UE uma clara tentativa de inflar o poder de comissões que deveriam tratar apenas de detalhes técnicos. Mas cada vez mais gente percebe o truque e não parece disposta a deixar que aspectos cruciais de sua vida sejam decididos por burocratas anônimos, naturalmente mais sujeitos às pressões de grupos poderosos.
Em linha com essa tendência, aumenta a rejeição ao exageros dos fundamentalistas climáticos que, entre outros problemas, podem inviabilizar a existência de pequenos negócios e concentrar a economia na mão de poucos. Os agricultores europeus gritaram primeiro, mas sementes como as agendas ESG contêm um risco para todos.
O outro grande mal da ultradireita, diz a tal imprensa, é a xenofobia, o "auslander raus" que virou brincadeira entre os garotos alemães. Mas o pessoal não quer mesmo nenhum estrangeiro ou não quer os que se fecham em comunidades com leis próprias e acabam por trazer problemas que não existiriam sem eles?
Dia desses Portugal aprovou, com apoio do Chega (a ultradireita), uma legislação que dificulta a imigração, mas oferece vantagens para os oriundos da comunidade de língua portuguesa. É algo lógico, como já foi comentado por aqui. Se o país vai precisar de imigrantes para compensar a diminuição da população, é melhor, por vários motivos, que estes venham do Brasil que da Síria. E é um direito de cada nação decidir isso.
Na outra ponta temos a Holanda, que abre hoje as eleições. Extremamente liberal em relação às drogas, ela viu uma explosão de laboratórios dedicados às sintéticas, no início criados por cidadãos que eram usuários e levavam a coisa meio na brincadeira, pois mesmo quando detidos com milhares de pontos não iam para a prisão.
No entanto, a fase romântica logo acabou. Gangs de imigrantes, em geral marroquinos, entraram no setor e passaram a disputar espaço com crescente violência. Neste momento, jornalistas e promotores assassinados fazem parte do que alguns já chamam de mexicanização do país. E é óbvio que aqui há dois problemas, mas a imigração desenfreada é um deles. Não será surpresa se a "ultradireita" vencer por lá.
Sai lobo, entra urso
A Europa ainda precisa pensar no urso russo. Mas Nina Lemos, a intelectual do BBB, está preocupada com o da enquete do Tik Tok. Perguntadas ali sobre quem preferiam encontrar sozinhas no meio da floresta, meninas teriam preferido um urso a um homem (pois este, como você já imaginou, poderia estuprá-las).
Alguém precisa contar pra Nina que os ursos também comem meninas. De qualquer maneira é interessante saber que a Chapeuzinho Vermelho woke tem mais medo do caçador que do lobo. E aposto que ela deve ter entrado na floresta para levar um lanche vegano para a vovó, doce faz mal.
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