As eleições para o Parlamento Europeu acontecem no próximo dia 9 e Chamil Jade nos conta, horrorizado, que os "partidos da extrema direita" de toda a Europa se reuniram em Madri para fazer um pacto em torno da defesa de dez pontos comuns, seis dos quais ele achou tão radicais que resolveu destacar:
1 - Preservação da identidade nacional e compromisso com "as tradições, as liberdades e os valores da Europa". Reforma da UE para "dar início a uma nova era que aumente a soberania" dos estados-membros.
2 - Proteger os cristãos na Europa e no resto do mundo.
3 - Fortalecer a defesa da Europa e o papel da OTAN.
4 - Defender a UE contra a imigração ilegal, ampliando repatriações e evitando que fluxos migratórios sejam usados como "arma híbrida" contra a Europa.
5 - Compromisso com a soberania alimentar e apoio (que inclui medidas protecionistas) aos agricultores europeus.
6 - Revisar o Pacto Verde da UE, equilibrar a "estratégia climática" com a prosperidade e o bem-estar das pessoas comuns. O que possivelmente implicará no desmonte dos acordos climáticos assinados pelos europeus nos últimos anos, dando um basta a toda a paranoia que envolve esse tema.
São propostas razoáveis e defensáveis, concorde-se ou não com elas. Onde está seu radicalismo? Ele só existe na cabeça dos globalistas que, sem argumentos para contestar seus adversários, se limitam a tentar demonizá-los como ultra isso ou extrema aquilo. Uma estratégia cada vez mais desgastada. Como diz o próprio Chamil:
(...) pesquisas de opinião apontam que partidos de extrema direita podem terminar em primeiro lugar em nove dos 27 países da União Europeia, incluindo França e Holanda, e seriam a segunda ou terceira força política na Alemanha, Espanha, Portugal e Suécia.
Entrou pra quebrar
Em seu artigo ("Extrema direita se une e projeção indica guinada reacionária na UE") Chamil conta que Madri recebeu líderes do porte de Marine Le Pen, Viktor Orbán e Giorgia Meloni, além de convidados que iam do governo de Israel ao "blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio" e o presidente argentino Javier Milei.
Seu próximo artigo recebeu o título de "Milei gera crise diplomática sem precedente com Espanha", pois o libertário foi lá e botou pra quebrar, fazendo piadinhas e reverberando as denúncias de corrupção contra a primeira-dama espanhola, a esposa do primeiro-ministro socialista Pedro Sanchez.
Por toda a Europa, diz Chamil, houve indignação com a baixaria de atacar alguém através de seu cônjuge. Porém o único resultado prático disso é que a corrupção socialista será discutida às vésperas da eleição. Desconsideraram a malícia argentina, levaram um carrinho pelas costas aos 40 do segundo tempo.
Artigo 19
Li na Folha hoje cedo que a ONG Artigo 19, com sede em Londres e escritório no Brasil, declarou que nossa liberdade de expressão aumentou após Bolsonaro. Pesquisei rapidamente e não deu outra: gente ligada ao PT, aos Direitos Humanos da ONU, financiada pelo Soros etc. Pensei comigo: se a notícia já saiu no X vou dizer isso lá.
Já tinha saído no X da Folha (aqui), publicaram-na à meia-noite. E às 6:30 ela contava com mais de 1 k de comentários, quase todos dizendo o que eu ia dizer e muito mais. O pessoal está esperto.
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