domingo, 24 de março de 2024

Outro fiasco

 

Pobres "pesquisadores da USP", tinha tão pouco manifestante que dava para contar um por um na maioria dos casos. Mas a turma do militante pró-censura Pablo Ortemlado percebeu que tinha mais de gente em Salvador e, com a esperteza de sempre, resolveu "calcular" apenas o público de lá.

Encontraram "cerca de 1.700 pessoas às 16:30". E talvez o número esteja próximo da realidade, embora seja obviamente exagerado em relação ao de pontos vermelhinhos que aparecem nas fotos.

Acontece que os petistas se reuniram no Pelourinho, que recebe milhares de visitantes a cada final de semana. O turista vê a agitação e resolve dar uma olhada, entra na contagem. Você estende a área observada em mais 50 metros (onde exatamente termina o Pelourinho?) e o público se estende junto.

Malandragem petista antiga, do tempo em que eles marcavam manifestação no MASP na hora em que o pessoal sai do trabalho e o Datafolha contava como manifestante qualquer curioso que parasse alguns instantes para dar uma olhada.

Pessoas de cor

De cor vermelha. Passa o tempo e a gente tem a satisfação de verificar que todas as campanhas esquerdistas para "resgatar" as cores nacionais são um completo fracasso. Para eles, como bons socialistas que são, o Partido está acima do país, o vermelho acima do verde e amarelo.

O máximo que eles conseguem é levar uma ou duas bandeiras nacionais. E imagino o trabalho que isso dá, as discussões entre os companheiros que não querem ficar andando pelas ruas com esses símbolos bolsonaristas, as brigas sobre quem deve guardá-los depois em casa e tudo o mais.

Pessoas de idade

De idade avançada. A extrema esquerda tem aqueles pequenos movimentos de jovens idiotas, mas, quando você observa os manifestantes que parecem ter comparecido por conta própria, a grande maioria é composta por veteranos com barrigas mais avantajadas e cabelos grisalhos ou brancos.

Assim, o que eles criticaram no caso da manifestação bolsonarista de fevereiro se repete até mais intensamente no seu caso. Parece ser uma tendência geral, talvez associada ao fato dos jovens de hoje estarem acostumados a fazer tudo de modo virtual e não valorizarem o contato físico como no passado.

Pode ser também falta de disposição para perder uma tarde inteira em um evento político. Nesse sentido, deve-se observar que as multidões que festejam Bolsonaro em suas viagens pelo país estão cheias de jovens e crianças. Se eles tivessem alguém com esse apelo popular, talvez as esquerdistas também estivessem.

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