segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Nome é destino

Depois de ridicularizada para que o fato de Olavo de Carvalho tê-la estudado em certa época servisse como justificativa para não enfrentá-lo no campo das ideias, a astrologia foi reabilitada da maneira mais primária possível pela imprensa cooptada pelo petismo. Na Folha, as previsões chegam a dividir espaço com as manchetes.

Você é de Sagitário, pode encontrar o amor esta semana. Leão, é tempo de voltar a pensar naquele antigo projeto. Tudo assim, bem simplinho, talvez para que o leitor que leva o jornal a sério se console pensando que o desgoverno estava escrito nas estrelas ou se agarre à máxima de Zora Yonara: "Ruim com ele, pior sem ele."

No entanto, a disciplina mais adequada para os tempos atuais seria a numerologia, que define destinos iguais para nomes iguais. Pegue o exemplo que nós demos esses dias: Partido dos Trabalhadores. Não falha, no mundo todo, o partido que adota esse nome é adepto da censura e do autoritarismo.

Há muitos por aí. Na Coreia do Norte, onde está no poder há mais tempo e ninguém o contesta, sua índole se mostra com mais clareza. Mas o PT original foi o alemão, aquele que também se dizia nacional-socialista e chegou ao governo sob a chefia de um ex-presidiário idolatrado pelos seus seguidores idiotizados.

Os "trabalhadores" alemães utilizaram o incêndio do Reichstag, ocorrido dias depois de chegarem ao poder, como desculpa para suprimir direitos democráticos e começar a implantar seu reino de terror. O PT brasileiro usou a armação da invasão do Congresso para perseguir objetivos similares.

Os meios de comunicação de lá compraram a ideia e passaram a vendê-la à população. E muita gente se mostrou estúpida o bastante para aceitá-la sem contestações. Aqui os imbecis se reduziram a 18% da população, mas, mesmo com diferenças como essa, é impressionante como os truques são fundamentalmente os mesmos.

Lá eles tentaram colocar a culpa de tudo em minorias como os judeus e passaram a advogar a sua destruição. Aqui eles pareciam ter dado esse papel apenas aos "bolsonaristas". O que era curioso porque, constituindo a maioria da população alfabetizada, parecia ridículo tratá-los como uma minoria.

Mas agora tudo se esclareceu. O bolsonarismo era o que estava à disposição, mas os eventos que se seguiram ao ataque terrorista de 7 de outubro acabaram fazendo com que os "trabalhadores" brasileiros fossem se aproximando da origem comum e substituindo cada vez mais os bolsonaristas pelos próprios judeus.

Declarações públicas, artigos e mais artigos de correligionários, apoio a "denúncias" unilaterais como a da África do Sul. Os petistas foram avançando até que, ontem, um de seus líderes históricos propôs exatamente o que os militantes da imagem lá cima pediam: o boicote a empresas controladas por judeus.

Nome do cara: José Genoíno. JG, as mesmas iniciais de Joseph Goebbels, que morreu em um 1º de maio, dia dos trabalhadores. É a numerologia, as coincidências vão aparecendo. Aliás, você já contou quantas letras tem o sobrenome do líder do JG brasileiro? Conte e depois compare com o do outro.


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