quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Não haverá bis

Não haverá bis, não haverá outro campeonato como o que hoje se encerra, que será para sempre lembrado pela performance do Botafogo. O time da estrela solitária ficou sozinho nessa, destruiu todo mundo na primeira fase, mas, na hora de fazer o bis e ganhar o dez, foi destruído pelos mesmos adversários na segunda.

Ainda vai para a Libertadores, mas precisando de uma combinação de resultados para entrar direto na fase de grupos. Pega o Inter, que talvez não se esforce muito porque quem disputa a vaga com ele é o Grêmio, mas este joga contra o desinteressado Fluminense, que só pensa no Mundial que disputará daqui a dias.

É melancólico, a gente fica até um pouco chateado ao pensar no torcedor botafoguense. Por isso é importante lembrar que um dos mais conhecidos entre eles é o asqueroso Nelipe Feto, na imagem acima com o cabelo da cor da embalagem da marca de chocolate (ou gordura hidrogenada) que o contratou.

O campeão deve ser novamente o Palmeiras de Jair Bolsonaro. Pensaram que o time estava morto, mas ele mostrou que continuava forte e deve voltar ao alto do pódio. Para o MBL não ficar muito triste, informo que seu candidato original, André Janones, também é palmeirense.

Briga mesmo só na parte de baixo, pois Santos, Vasco e Bahia ainda correm risco de rebaixamento. O Bahia joga em casa, mas tem que torcer para que os adversários tropecem e precisa ao menos empatar com o Atlético Mineiro, que está jogando bem e tem até chances matemáticas de ser campeão.

Como é mesmo o nome daquele estado em que 70% dos eleitores que compareceram às urnas teria votado no ex-presidiário?

Boicote

E os boicotes ao Bis do Nelipe e aos filmes e shows de petistas? Não há levantamentos confiáveis, mas acho que eles estão funcionando.

Se não estivessem, veríamos artigos e mais artigos zombando dos bolsominions, dizendo que isso comprovava que só uma meia dúzia de fanárticos ainda dá importância ao genocida e coisas do tipo. Como os colunistas de nossa valorosa imprensa não tocam no assunto, não é difícil imaginar o que está acontecendo.

Não é a economia

Os boicotes são pequenos exemplos de que os chamados temas culturais dividem cada vez mais as pessoas. Exceto para uma minoria e para casos extremos, a economia conta pouco. Os eleitores estão sendo paulatinamente transformados em torcedores de uma linha política. E cada um é fiel ao seu time.

Nada mais estúpido, nesse contexto, que imaginar que alguém está acabado porque perdeu uma eleição. Ou, pior ainda, que basta escalar um juiz ladrão e dar o campeonato a um time para o outro desistir. O torcedor tem memória de elefante e encara isso pessoalmente. Quanto mais o juiz rouba, mais apegado ao time se torna.

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