segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Nanismo internacional

Publicaram ontem à noite e já tiraram do ar? Ainda bem que eu lembrava das palavras decisivas, pois fui procurar o "editorial" e ele havia sumido do site jornalístico. Como (ainda) não o apagaram da internet, encontrei-o completo aqui, mas creio que seu título basta: É hora do Brasil cogitar a ruptura de relações com Israel.

Essa é (ou era ontem) a posição oficial do Brasil 247, nosso popular Esgotão. Que foi acima chamado como gosta, de site jornalístico, porque devemos convir que ele hoje realmente está no mesmo nível de veículos como UOL e Foice. Se o que aparece por lá é jornalismo, por que manter esse preconceito contra quem faz a mesma coisa?

A única diferença é que o Esgotão é mais explícito. O próprio editorial deixa isso claro ao nos apresentar parágrafos como seguinte:

Sabe-se que é falsa não apenas a informação de que o Hamas matou e decapitou 40 bebês. Não há evidências forenses ou imagens que suportem a informação de que tenha estuprado mulheres. A liderança política do grupo admite que sua intenção era atingir as divisões militares de Israel em torno de Gaza e, sim, capturar reféns para trocar por seus 6,5 mil detidos, inclusive mulheres e crianças, em prisões israelenses.

Não é fofo? O "grupo" deve ter se enganado e pensado que a rave era uma instalação militar. Cadê o CSI para fazer a perícia das supostas estupradas? E eles podem ter matado 32 e decapitado 2, mas certamente não mataram e decapitaram "40 bebês", isso é fake como o terço do papa.

Resta agora saber se o desgoverno atenderá ao pedido da sua imprensa. Se ninguém por lá leu o editorial não tem problema, pois eu também dividi o texto em dois e o copiei no print abaixo. É melhor prevenir, vai que alguém sem querer o apaga da internet como apagaram as fitas do 8/1 e os logs do TSE invadido por hackers.

Sabendo que nada sai no Esgotão sem autorização do petismo, dá para imaginar que eles lançaram esse editorial idiota para fazer média com seu gado, mas decidiram apagá-lo a seguir para não queimar ainda mais o filme com os israelenses que são decisivos para a liberação dos trinta e poucos brasileiros retidos na Faixa de Gaza.

Se tivéssemos uma boa relação com o estado judeu, não seria possível solicitar-lhe que desse atenção especial a esse pequeno grupo e, conferindo que não havia terroristas entre eles, o deixasse passar para o Egito? Ou que ao menos fizesse isso com as mulheres e crianças, em número anda menor?

Talvez fosse necessário conversar também com o Egito e o próprio Hamas, mas nenhum destes deveria levantar maiores objeções à saída do pessoal. O problema é que isso exigiria uma ação diplomática competente e a relação que o desgoverno faz questão de não manter com Israel.

Alguém tem dúvida de que o problema já estaria resolvido há um bom tempo com Bolsonaro? Sem poder reconhecer isso abertamente, o restante da imprensa subordinada ao lulopetismo faz o que lhe resta e trata de falar o mínimo possível sobre a guerra. O desastre do anão cachaceiro é inegável em termos internacionais.

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