Tentou lacrar e não lucrou. Acostumado a viver de aparências junto aos que consegue enganar, o sindicalista malandro viu a guerra iniciada por seus amigos terroristas do Hamas como mais uma oportunidade para se projetar, ganhar manchetes, talvez até uma nova candidatura a Nobel da Paz.
Desta vez até internacionalmente, pois as hostilidades se iniciaram no mês em que ele, como dirigente do país, ocupava a presidência temporária do Conselho de Segurança da ONU. "Essa pode ser a oportunidade que a gente esperava" ele talvez tenha pensado, lembrando-se de quando disse a frase pela primeira vez (1).
Não deu. Suas platitudes sobre a paz não convenceram ninguém, sua tentativa de que Israel deixasse para lá os inocentes assassinados e/ou sequestrados só tiveram aceitação entre aquele pessoal que não sabe se mais defende o terrorismo ou mais detesta os EUA e Israel. Entre os demais, o desmoralizou de vez.
Paciência, restavam os imbecis que o levam a sério no país. A subserviente imprensa nacional o trataria como um sábio e ele ainda poderia mostrar que era capaz de resgatar os brasileiros que corriam perigo de vida mais rapidamente do que Bolsonaro retirou os da sua época na guerra da Ucrânia.
Ele já devia estar treinando as lágrimas falsas para comparecer ao aeroporto e abraçar os emocionados compatriotas que não saberiam como lhe agradecer. Mas, não conseguindo tirar ninguém da zona de combate imediatamente, dedicou os primeiros voos a "resgatar" turistas que esperavam comodamente em hotéis de Jerusalém.
Seria como se Bolsonaro tivesse retirado brasileiros que não corriam perigo algum em Moscou, na outra ocasião. Para complicar mais ainda, os que vieram eram quase todos evangélicos em excursão e fizeram questão de agradecer pela viagem à FAB, a um deputado e até ao prefeito de Sorocaba, mas não ao espertalhão.
Paciência dobrada, em pouco tempo ele retiraria o pessoal da Faixa de Gaza, seu diplomatas estavam cuidando disso e ele mesmo estava ligando para os governantes da região, usando seu prestígio para resolver o problema. Só que o problema era o seu prestígio. Ou, mais especificamente, a falta dele.
Com os dias e semanas passando, bateu o desespero e começaram a surgir as ideias idiotas. Uma delas foi "resgatar" brasileiros da Cisjordânia, oferecer viagens grátis a quem estivesse por lá com nossa cidadania. Salim ligou para o irmão Abdul dizendo que iria visitá-lo em São Paulo de graça e os dois riram bastante.
Finalmente, começaram a deixar estrangeiros saírem de Gaza. Mas os brasileiros não estavam na primeira leva, nem na segunda, nem na terceira. E agora a imprensa anuncia que ele está exasperado porque só enrolam seus diplomatas patetas dizendo que será na próxima e esta nunca chega.
Calma, anão, calma, isso é só para você ver o seu verdadeiro tamanho, a importância que recebe um país (des) governado por um ex-presidiário retirado por truques baratos da prisão. Meu palpite é que eles deixarão passar um mês inteiro, as hostilidades começaram dia 7 de outubro e a autorização será dada em 7 de novembro.
Talvez 8, ou 9... quem sabe?
(1) O imbecil desembarcou com o Celso Amorim no Oriente Médio dizendo que decidira usar sua experiência como sindicalista para fazer a paz por lá. Enquanto zanzava de um lado para outro falando em jogo de futebol, Israel se desentendeu com os EUA por um motivo qualquer. E o trapalhão, achando que aquilo evoluiria para um rompimento a partir do qual um Israel enfraquecido aceitaria suas propostas, disse, todo feliz, a frase citada.
(0) Para quem é mais jovem e não pegou, a frase do título brinca com o do filme Muito Além do Jardim, de onde também foi retirada a imagem. O Google pode contar o resto.
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