O que eles devem considerar pior? Por um lado, a internet lhes permite editar as mancadas de um modo que seria impossível nas antigas versões exclusivamente impressas. Por outro, permite que qualquer usuário faça o print das duas versões e exponha sua incompetência ou partidarismo para o mundo.
Corrigem, menos mal. Mas por que erraram no caso do ataque ao hospital de ontem? Não era lógico supor que Israel não bombardearia civis após tomar todos os cuidados para retirá-los do norte da Faixa de Gaza? Os terroristas que se escondem atrás da população não poderiam usá-la para apresentar o inimigo como genocida?
Entre incompetência e partidarismo, eu aposto no segundo. Imagino suas redações lotadas de defensores daquele mix que vai dos "direitos das crianças transgêneras" à "causa palestina". E chefiadas por uma turma não muito diferente, mas que prefere, antes de mais nada, agradar ao governo lulopetista.
O PT é contrário a Israel, eles também. Isso não pode ser abertamente exposto, eles fazem o possível. A vontade de agradar o governo é tamanha que gera até situações como a mostrada abaixo, à esquerda, em que Exame, Ex-tadão e UOL utilizam a mesma manchete (ou quase) para tentar vender o imposto petista como algo positivo.
Isso deve gerar uma bronca na próxima reunião. "Pô, a gente passa a pauta para vocês trabalharem sobre ela, com tudo o que vocês voltaram a ganhar com a gente não dá pra contratar um estagiário para reescrever?", dirá o comissário petista aos envergonhados representantes dos veículos.
Essa passou, mas não se surpreenda se um belo dia você entrar nas versões eletrônicas da turma e a manchete não estiver mais lá. Eles têm usado esse truque recentemente, para apagar as provas de desonestidades mais sérias. Até o desenho animado da agressão ao filho do ministro corre o risco de sofrer alguma alteração.
No caso relativo à imagem aí de cima, foi a pressão das redes que os fez mudar. Como eles podiam chamar as vovós que entraram no prédio em janeiro de terroristas e os assassinos de crianças do Hamas de combatentes? Não deu para segurar, um ou dois dias depois os criminosos viraram terroristas.
E, diga-se a verdade, as vovós já não eram chamadas de terroristas muito antes dos recentes ataques. Algum bom conselheiro deve tê-los alertado que isso expunha demasiadamente suas preferências políticas e ainda poderia ser usado mais à frente para enfiar-lhes um processo multimilionário.
Como o risco continua, imagino que eles morrem de vontade de alterar as manchetes da época. Mas o problema é que o "terroristas" saiu nas versões impressas e basta que alguém tenha guardado uma delas. Além disso existem os inúmeros prints espalhados pela internet. E o print, você sabe, é eterno.
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