Surgiu a notícia de que os líderes partidários decidiram retirar a parte do PL da Censura que trata dos repasses das big techs para os (grandes) veículos jornalísticos e eu fui dar uma olhada no que estes estavam dizendo sobre o assunto. Mas eles não dizem nada, mais uma vez só sabemos do que está acontecendo, seja fato ou boato, pela internet.
Ao invés do que procurava, encontrei, no Ex-tadão, um tal João Gabriel de Lima falando sobre a terrível "ultradireita" que explora os medos e ressentimentos do cidadão comum para dividir seu país pelo ódio como o pérfido Trump ou dominá-lo de forma autoritária como o ditatorial Orbán.
O de sempre. E, mais uma vez, eu tentei descobrir como é a "ditadura" do Orbán, se ele inventa leis, prende gente por motivos políticos etc. Mas o João também não me informou, os "atos ditatoriais" do húngaro são como os "atos antidemocráticos" do Bozo, eles falam deles como se fosse algo indiscutível, mas nunca os citam.
Outra coisa que João e seus amiguinhos fazem é tratar o cidadão que apoia a "ultradireita" como um troglodita, inculto, manipulável e movido a rancores, cujo oposto seriam, por mera lógica, as pessoas elegantes, ponderadas e conscientes que não gostam dela.
Não é o que se verifica entre nós, basta ver a última eleição. O candidato do João era um notório larápio e admirador de tiranias, cuja força eleitoral se concentra em públicos como os criminosos e os semianalfabetos. Do outro lado, médicos, religiosos e empresários são alguns dos grupos que votaram maciçamente contra o ex-presidiário.
Não é igualmente o que se verifica entre os que têm mais voz de um lado e outro. O João até é calminho, mas ódio, rancor e falta de raciocínio sobram em seus colegas, principalmente na Foice, onde a coisa começa num ombudsman sem noção e chega a três confissões que por acaso saíram nessa semana e explicam muita coisa.
A primeira foi da Miriam Goldberg, que disse ter pensado em como estaria a amante do seu pai, que tanto fez sua mãe sofrer. Mas não parava aí, o velho enchia a cara e dava-lhe surras homéricas. Os irmãos caçoavam do seu jeito estranho e, quando ela reclamava, apanhava deles também. Aí a estranha cresceu e... virou petista.
Outra foi a Tati Bernardi, que escolheu o título "Sou quebrada, mas ninguém vai me colar porque gosto assim". Tem um ex que ela não suporta, mas não esquece, sua mãe não é aquela doce senhora que faz bolos, a filha faz questão que ela não apareça para não passar vergonha e por aí vai. Tudo, claro, regado a uma boa manguaça.
Já a Mariliz Pereira Jorge a gente sempre achou que tinha cara de bebum, mas ela diz que tem conseguido se controlar. O problema é que se viciou em remédio para dormir, toma um, toma outro, toma mais dois... e aí vai para a frente do computador, escrever sobre esse pessoal doente da ultradireita que é contra cirurgia em "criança trans".
Isso foi só agora, se voltar no tempo gente como o Casagrande já confessou. E tem a maioria que não confessa, mas dá para imaginar o que se passa na mente doentia de quem escreve artigos muito piores dos aqui citados. Eles acham que os outros é que são estranhos, mas nesse ponto não se pode tirar a razão dos irmãos da Miriam.
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