Coelhinhas decadentes, orgias, mortes, até fantasmas nos corredores. Nos últimos tempos a TV toda hora anuncia um programa que tem como fundo a Mansão Playboy e suas festas. Aquelas, que sendo homem, você só precisava de uma coisa para participar: um convite. Sendo mulher, precisava de duas.
A primeira era ser hot. A segunda eu não vou dizer aqui porque o blog é de família. Podia dar visibilidade, fazer bem para a carreira de modelo ou algo do tipo, mas as moças sabiam exatamente para que estavam lá.
Pois a coelhinha da festa do G7 é o Brasil, lá representado pelo ex-presidiário. Ele não passa de um enfeite, um observador que não participa das decisões e fica conversando fiado com um ou outro (ou fugindo das conversas quando sabe que não vai aguentar o tamanho do argumento do interessado).
Mas por que o convidaram quando não chamavam Temer ou Bozo? Seus puxa-sacos dirão que ele é hot e outros não. Mas a verdade é que hot é o Brasil, o que atrai os gringos é uma coisa que o país tem. E a diferença é que os outros não queriam entregá-la e ele, mediante uma boa lábia e algum incentivo financeiro, parece disposto a dar.
É a Amazônia, claro. Botar as mãos naquela área cobiçada e fazer o que quiser com ela, é a tara dos caras. E não tenha dúvidas de que manter a turma do Nine no poder está em linha com esse desejo. Veja como ele e seus supremos estão louquinhos para aumentar o já enorme território das "nações indígenas".
Para essas "nações" ganharem alguma autonomia é só um pulinho. E esse é apenas um caminho, existem muitos outros. Com uma coelhinha envelhecida que ainda quer ser elogiada e gosta dos "obséquios" citados pelo Ulysses, tudo fica mais fácil para os que realmente comandam a festa.
Chupa, Freud
E é uma coisa tão doida que leva o isentão (é assim que eles se chamam) a lutar contra o candidato próximo de suas posições, que ele vê como um usurpador que impede a descida do escolhido dos céus. Por que ele pensa assim? (...) Louco para brincar no play, mas proibido de sujar o shortinho lavado e passado com esmero, ele ficava espiando pela fresta da persiana para ver se os meninos grosseirões ainda estavam brincando. E só quando suas mães os retiravam e o play se esvaziava é que ele tomava o elevador e descia para lá. Perceberam a relação, a motivação profunda da história de primeiro tirar o desbocado imperfeito para depois o perfeitinho descer? Modéstia à parte, acho que matei a charada.
E matei mesmo. Sexta passada, o texto acima foi publicado aqui. À noite, nos comentários, o Racional perguntou a um isentão quem era seu candidato e recebeu a resposta condensada abaixo, que comprova nossa tese. Apaguei o nome do comentarista para ninguém saber quem é.
Nenhum comentário:
Postar um comentário