terça-feira, 18 de abril de 2023

Palavras vazias

Monica Bergamo, antiga porta-voz do lulopetismo no grupo Foice, diz que a PGR pediu a prisão de Moro. Tia Reinalda, de olho no seu cargo, garante que não. E agora, quem tem razão? Bem, tanto faz. Como quem ainda leva figuras como essas a sério não percebe essas coisas, não faz muita diferença.

Veja o caso da própria Titia, que no passado usava "uzmercadu" e "uzamericânu" para zombar da tosca visão dos lulopetistas sobre esses temas e agora os utiliza em sentido exatamente oposto. O imbecil que continua a respeitá-la depois disso tem condições de perceber que está sendo manipulado por um farsante?

Outra palavrinha da qual a Foice e o restante do jornalismo de emoji abusou nos últimos tempos foi "golpista". Quem é o golpista, onde vive, do que se alimenta? Que lei qualifica o golpismo, qual delas ele descumpriu para ser preso sem direito a nada durante mais de três meses? Como se diferencia o golpismo da revolta ou da reclamação?

Isso lembra aquela história dos "atos antidemocráticos" de Bolsonaro, que nunca nos diziam no que consistiam. Um dia o Barroso decidiu listá-los e se viu que incluíam até o que o presidente teria supostamente pensado. Nesse caso até os idiotas se sentiram mal, tanto que nunca mais tocaram no assunto.

Mas essa foi uma exceção, normalmente os fanáticos repetem o que sai nas Foices da vida como se fossem verdades enviadas do céu. E se com o lulopetista que lê jornal é assim, imagine com a maioria analfabeta ou semianalfabeta de seu eleitorado.

É por isso que não se deve rir muito quando a verdadeira marmita de presidiário declara que quem vai pagar o imposto criado para sustentar a gastança da gang de incompetentes é a empresa e não o consumidor.

Você sabe que o empresário será obrigado a repassar o custo para o produto, mas isso não significa que essa relação será estabelecida pelo eleitor lulopetista. Na sua cabeça, é possível que o vendedor só tenha aumentado o preço porque é ganancioso e não gosta de pobre. A Bérgamo é uma coisa, Tia Reinalda é outra.

A nossa única vantagem nisso tudo é que o ex-presidiário está tão acostumado a lidar com essa gente tapada e com essa imprensa passadora de pano que perdeu a noção e passou a achar que poderia agir do mesmo modo a nível internacional. Quebrou a cara. O nível do resto do mundo também caiu, mas não tanto quanto no Brasil.


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