A única surpresa nessa história do ataque lulopetista contra a PF é a posição do tal Conjur. Que a publicação estava dominada por petistas já se sabia, mas eles tinham mantido certa discrição até agora, quando se juntaram ao rebotalho (Tia Reinalda, Mão Peluda, Esgotão e que tais) para defender as barbaridades de seu semideus.
Até a imprensa que fez o L ficou sem jeito. Vendo sua credibilidade se esvair enquanto as críticas raivosas e imotivadas ao governo anterior eram sucedidas pela constantes passadas de pano no previsível desastre de agora, o pessoal achou que defender o PCC era demais e deixou a bomba na mão dos que perderam totalmente a vergonha.
Sim, foi isso que o pinguço fez. Sem prova alguma, ele comprou a tese de que os queridos não tinham ameaçado ninguém e tudo era uma armação de Sérgio Moro, que deixou o ministério e o comando da Polícia Federal há quase exatamente três anos.
Pobres capachos, que trabalhão! A gente chega a ficar com pena deles, que, no desespero para mostrar resultados, estão deixando de lado importantes indícios de que o ex-juiz e ex-ministro deve mesmo ter armado um plano maligno.
Vamos até relembrar alguns para ajudá-los:
Em 1990, com 18 anos, Sérgio Moro convenceu o PT a entrar no Foro de São Paulo, que contava com quadrilhas, como FARC e MIR, que manteriam estreito contato com fações criminosas brasileiras e/ou se disfarçariam de militantes petistas quando viessem ao nosso país para cometer seus crimes.
Doze anos depois, Moro articulou para que o PCC sequestrasse e matasse Celso Daniel e uma série de testemunhas de seu caso. Seu maléfico objetivo era claro: transmitir a impressão de que a cúpula do PT, então incomodada com certas atitudes do seu prefeito, tinha algo a ver com aquilo.
Quatro anos mais tarde, em 2006, Moro armou o levante geral do PCC em São Paulo, então governado por aquele que tentaria impedir a reeleição do pai dos pobres. Tão simples quanto maldoso, seu plano era que as pessoas pensassem que o PT havia se acumpliciado com a facção criminosa para tentar desmoralizar seu adversário.
Foi naquela eleição que todo voto no Brasil passou a ser eletrônico. Farejando a oportunidade, Sérgio Moro criou falsas gravações em que líderes do PCC mandavam apoiar o lulopetismo e passou a fraudar a programação das urnas para que estas mostrassem que quase 90% dos presidiários obedecia a chefia e votava no PT.
Depois disso, já melhor posicionado na carreira, Moro passou a perseguir os defensores de pobres na esfera judiciária propriamente dita. Foi nessa época que ele alterou a composição do TRF4 e do STJ para que todos os três membros de um e cinco do outro confirmassem sua injusta sentença contra a alma mais honesta.
Mais recentemente, o ex-juiz investiu na carreira política. Mas não deixou de aprontar as suas. Foi por artimanhas dele que o ex-presidiário, ingênuo como sempre, contratou o mesmo contador do PCC. E que seu inocente filho escolheu o mesmo advogado da organização. Sérgio Moro é mesmo um mestre nessas armações.
Ainda bem que hoje o Tacla Durán vai acabar com ele.
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