quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Nuvens negras, clima ruim

Duvido que tenha algo nos próximos parágrafos que alguém capaz de pensar por si próprio já não tenha concluído ou intuído, mas sempre é bom repetir. Eles fazem parte de um artigo publicado por J. R. Guzzo na Revista Oeste e mostram que ainda há vida inteligente em meio a tantos fanáticos e malandros disfarçados de cientistas:

O fato objetivo, comprovado pela aplicação honesta dos procedimentos científicos fundamentais, é que não existe no mundo a "emergência climática" — isso mesmo, não existe, muito pura e muito simplesmente. Não se trata de uma opinião de jornalista ignorante. É a conclusão de um estudo liderado pelo Prêmio Nobel norueguês Ivar Giaever, assinado por mais de 1.100 cientistas de todo o mundo, inclusive 14 brasileiros, e divulgado em julho deste ano.

A "Declaração do Clima Mundial", como se apresenta o documento, diz que a ideia predominante segundo a qual a atividade humana causa modificações no clima é uma ficção política. O clima da Terra, diz o estudo, vem variando desde que o planeta existe.

No presente momento, em particular, a situação real é exatamente oposta ao quadro de calamidade apresentado pela lavagem cerebral da mídia, da elite econômica e da ciência "politicamente correta": de 1850 para cá, o mundo se aqueceu significativamente menos do que as previsões feitas em cima de modelos baseados na influência humana sobre o ambiente.

O estudo observa que os "modelos climáticos" usados para demonstrar a ação destrutiva do homem sobre "o clima" não são nem sequer remotamente plausíveis como ferramentas de pesquisa; enquanto não forem substituídos pela aplicação da ciência empírica, baseada na observação da realidade, só podem gerar conclusões falsas.

Os 1.100 cientistas declaram, enfim, que não há nenhuma evidência estatística de que o "aquecimento global" está tornando mais graves, ou mais frequentes, os furacões, enchentes, secas e outros fenômenos naturais — e afirmam que o "perigo" do carbono na atmosfera é um fetiche. "Nós nos colocamos francamente contra a política de carbono zero para 2050", afirmam eles.

O estudo, naturalmente, foi boicotado pela imprensa mundial e pela ditadura que controla a produção científica de hoje.

Pois é, amigos, vejam só, não foram as fogueiras dos homens pré-históricos que acabaram com a Idade do Gelo - a última delas, porque existiram várias. Aqueles súbitos aquecimentos e esfriamentos de dezenas de graus em poucas décadas que os estudos geológicos dizem ter existido não foram culpa de ninguém.

As previsões sobre o clima futuro baseadas na regra de três - como a temperatura subiu 0,1°C no ano passado deve subir 10°C em um século - são tão confiáveis quanto às do horóscopo do jornal. Na verdade menos, pois é muito mais fácil os nativos de Áries receberem uma boa notícia inesperada do que o planeta incendiar.

Há muito pouca ciência no atual catastrofismo. O que existe, de sobra, é ingenuidade de um lado e interesses políticos e econômicos escusos de outro. Há uma ânsia de controlar a sociedade e o pensamento individual numa escala nunca antes vista ou tentada.

Existem novos crimes propositalmente indefinidos, dos quais cada um pode ser acusado sem conseguir se defender melhor do que quem era chamado de herege no passado. Há o "negacionismo", que no Brasil já ganhou um primo chamado "golpismo" e inquéritos secretos como os da Inquisição.

Ainda não há fogueiras. Ainda... Não está longe o dia em que alguém proporá que os negacionistas que zombam da possibilidade do mundo arder pela emissão de carbono devem ser queimados para sentir na carne o mal que pretendem causar ao planeta e aos demais.


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