Nós já fizemos a conta antes. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, que acha isto errado, o Brasil tinha cerca de 920 mil pessoas presas meses atrás. Considerando que a maioria delas é profissional (nossa reincidência é altíssima) e a grande maioria destes está solta (poucos crimes são resolvidos), nós devemos ter milhões de criminosos.
Quantos? Sei lá, três, quatro, cinco milhões. Se incluir do sujeito que comete um assaltinho de vez em quando aos familiares de quem vive da ilegalidade, talvez até mais. E se os questão soltos também seguem a orientação das centrais criminosas e votam como os que votaram na cadeia, o meliante condenado teve quase 90% desses votos.
Descontando todas as ilegalidades cometidas desde a sua descondenação irregular, a ajudinha da imprensa saudosa do dinheiro público e o seu também excelente desempenho entre os cerca de dez milhões de analfabetos, só os colegas de eventual "internação" lhe garantiram a vantagem que fez diferença na eleição.
O cara sabia o que fazia quando defendeu a cervejinha do "menino" que pode matar para roubar um celular. A imprensa não divulgou a frase escandalosa, o obtuso honesto que vota no PT e soube dela não imaginou que o celular poderia ser seu... E os "meninos" tiveram a confirmação de ele era mesmo um deles.
Mas antes a coisa ficasse nisso ou nas amistosas visitas que o malandro fez a comunidades dominadas pelo crime organizado. O mais grave está no próximo parágrafo, pinçado de um artigo que Gabriel Sestrem publicou há poucos dias na Gazeta do Povo:
Decisões do STF que restringiram operações das forças de segurança nas favelas do Rio de Janeiro não apenas têm contribuído para o fortalecimento e a expansão dos territórios dominados por facções criminosas no estado, principalmente pela instalação de centenas de novas barricadas para impedir o avanço de viaturas, mas também aumentado a frequência dos treinamentos com táticas de guerrilha feitos pelos traficantes. Sim, veteranos de guerra com experiência em vários tipos de combate e armamento estão aproveitando a tranquilidade garantida pelo STF para dar verdadeiros cursos aos bandidos cariocas. Entre eles estão russos, cubanos e angolanos, estes últimos incrementando uma presença já antiga e preferidos pelo idioma.
E antes de dizer "ufa, ainda bem que eu não moro no Rio" considere que a decisão do STF transformou as favelas cariocas em locais tão seguros para eles que líderes criminosos de outros estados se mudaram para lá e passaram a comandar suas operações à distância. Daí para treinar seus próprios meninos é um pulinho.
Chance de melhorar, nenhuma. A chamada "ADPF das Favelas" foi ajuizada no STF pelo PSB, partido do Chuchu, tendo o PT como amicus curiae. E, desde sua aceitação, medidas restritivas às ações policiais passaram a ser estabelecidas pelos ministros sob provocação de partidos de esquerda e ONGs "ligadas a direitos humanos".
Deve é piorar. A recente convocação dos comandantes das polícias estaduais pelo Careca pode ser um exercício para garantir que elas não continuarão a boicotar os esforços supremos como fazem hoje. E com a esquerda dominando também o Executivo, a tendência é termos cada vez mais "territórios independentes" com exércitos próprios.
Lembra quando você pensava que nossa esquerda jamais teria condições de implementar uma ditadura à cubana porque seus guerrilheiros haviam sido derrotados lá atrás? Pense de novo.

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