Como os americanos não dominam a tecnologia do Brasil e do Butão, os dois gigantes que só usam v0t0 eletrônico sem impressão, tudo o que nós temos até agora são projeções sobre as suas &leiçõ&s de ontem. E estas dizem que a oposição republicana deve obter a maioria na Câmara e pelo menos empatar o jogo no Senado.
Não deve ser uma vitória avassaladora, mas é a inegável vitória de uma tendência que, provavelmente (só saberemos ao certo no futuro), veio para ficar.
Por oposição republicana entenda-se antes de mais nada Donald Trump, que, longe de desaparecer e ser substituído por políticos mais moderados como previam os que festejaram o complô para impedir sua reeleição em 2020, fortaleceu-se no exílio e moldou o velho partido (ou grande parte dele) ao seu estilo.
Quem confirma é o G1, que cita a "mídia francesa" para alertar que "os clones de Trump colocam em perigo a democracia". Essa mídia é a esquerdista (caviar) L'Obs, antiga Le Nouvel Observateur, para quem uma nova geração de homens e mulheres, que têm o do topete como modelo, se apresentam como candidatos às eleições deste ano.
Segundo a L'Obs, eles são "tão malucos quanto extremistas", utilizam o mesmo estilo escandaloso de seu mentor e seguem a mesma cartilha: se recusam a reconhecer a eleição de Joe Biden em 2020, classificam o partido Democrata de "esquerda radical", são contra o aborto e qualquer debate sobre identidade sexual.
Mas onde estão a censura, as prisões por opinião e tudo aquilo que caracteriza os regimes antidemocráticos? Como no caso de gente como o húngaro Orbán, nada disso existe. A ditadura desses novos tiranos consiste basicamente em não mostrar modos refinados e chamar homem de homem e mulher de mulher.
O problema é que a maioria das pessoas com consciência do que está acontecendo acredita que antidemocrático não é nada disso, mas cassar a voz dos que defendem essas pautas ou fraudar eleições para impedi-los de chegar ao poder, como defendem, aberta ou sub-repticiamente, os portais brasileiros e as revistas francesas.
Invertendo a realidade numa época em que as pessoas não precisam dela como antes, a velha imprensa se desmoraliza enquanto fortalece quem decide tratar como inimigo. E ela pode obter algumas vitórias ocasionais, os EUA de 2020 são um exemplo disso, mas não poderá impedir a onda que retornará, talvez ainda mais forte, na próxima ocasião.
Cada um tem suas idiossincrasias, mas vale para outros países também.
Nenhum comentário:
Postar um comentário