Mônica Bergamo, estrela do grupo UOL/Folha, estava esses dias aí toda pimpona, medindo seu jornal pelas milhões de visualizações. Coitadinha, não deve saber que tem gente com muito menos propaganda e dinheiro que tem muito mais. E tem gente que só acessa aquilo para ver as barbaridades que militantes como ela estão escrevendo.
Uma das últimas é o ataque a Ciro Gomes, o candidato do PDT que está cometendo o sacrilégio de atacar seu idolatrado Moluscho (Moloch+Molusco) na campanha eleitoral. E como eles não podem desmentir Ciro diretamente e consideram que todo opositor de seu ídolo é um extremista de direita, a solução foi juntar as duas coisas.
Segundo o UOL, os admiradores brasileiros do russo Alexandr Dugin (cuja influência sobre Putin é superestimada como a de Olavo de Carvalho sobre Bolsonaro) são de extrema direita e se infiltraram no PDT. Por culpa de Ciro, pois Carlos Luppi, eterno capacho lulopetista, tenta limpar o partido dessa meia dúzia que quer desvirtuar seus ideais.
Conhecendo quem a dá, a notícia verdadeira é outra: incomodado com os ataques de Ciro e querendo seus votos, o lulopetismo quer capturar seu eleitor mais à esquerda. Mas Moniquinha vai contar nossos acessos à matéria e ficar toda feliz, achando que convenceu mais alguns incautos.
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Outra coisa que incomoda a esquerda servil ao lulopetismo ou tucanopetismo é o sucesso do jornalismo da Jovem Pan, que aumenta sem parar na internet e na televisão. Tanto que estão tentando censurá-la indiretamente e já não se constrangem em escrever abertamente o que pensam.
Para a Folha, aquele jornal cujo editor de ciência disse que a missão do jornalismo é colocar o povo contra o presidente, qualquer veículo que não o ataque diuturnamente é bolsonarista. E é assim que o jornal trata a JP em manchete de hoje, dizendo que essa postura lhe garantiu mais verbas oficiais e mais anúncios de empresários.
Audiência, Foice, audiência. A JP ganha cada vez mais verbas porque consegue cada vez mais audiência. E tem mais audiência porque se recusa a ser uma linha de transmissão de um dos projetos políticos mais criminosos que o mundo já viu. O ataque da Foice não deixa de ser uma admissão de sua própria desonestidade.
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Abordado aqui ontem, o tema "violência nas eleições pode afastar o eleitor de esquerda" parece que veio para ficar. O artigo de Sakanamoto continua nos destaques do UOL quando ali já existe um texto mais recente do nipomalandro! E o velhinho gagá do jornalismo esquerdista brasileiro, Janio de Freitas, delira em variações sobre o tema.
N'O Globo, jornal do grupo que paga as pesquisas que precisarão usar essa desculpa se quebrarem a cara, Bernardo Mello Franco escreve "Bolsonarismo transforma eleição da fome em eleição do medo", onde explica que as pessoas esqueceram da fome (que também só existia em suas pesquisas) porque estão com medo da violência.
Mas como os milicianos bolsonaristas reconhecerão os eleitores petistas para agredi-los no dia da eleição? Nenhum deles explicou. Acho que a opção mais simples é parar quem não está de amarelo e obrigá-lo a vestir uma camiseta da Seleção ou beijar a bandeira nacional. Quem não conseguir é petista.
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