Quer previsões confiáveis? Venha para o Instituto DataClub22, que em 30 de abril previu com exatidão o futuro de Roger Machado, o bobalhão que resolveu usar seu cargo de técnico do Grêmio para se revelar lulopetista e soltar as costumeiras pérolas politicamente corretas sobre o tal "racismo estrutural".
Nem precisou bola de cristal. Num dos estados que mais apoia o atual presidente, foi fácil imaginar que a torcida engoliria as idiotices do cara enquanto o time estivesse indo bem, mas pediria sua cabeça tão logo surgisse alguma mínima indicação de que o barco poderia não chegar ao porto da série A.
E não deu outra. Com a equipe na quarta posição, a última que sobe, a três pontos do segundo colocado, mas a igual distância do quinto, ele foi trocado pelo bolsonarista Renato Gaúcho. Por coincidência, o próprio Bolsonaro assistiu sua reestreia ao vivo, sendo "vaiado e aplaudido" pela torcida, segundo o UOL. Adivinhe quanto vaiado e quanto aplaudido.
Como lembramos em abril, houve um tempo em que os gremistas chamavam os colorados de macacos e isso era apenas parte da zoação normal entre torcedores, com alguns do Inter se fantasiando de gorilas e colocando faixas em que assumiam o apelido como os palmeirenses assumiram o de porco.
A saída do mimizento Roger não deixa de ser também, creio, uma vitória dos bons tempos que, embora em outra roupagem, acabarão por voltar. Você pode tentar esconder o macaco na floresta proibida, mas ele sempre dará um jeito de escapar. É inevitável, os macacos dominarão o planeta.
Valores
Como a pesquisa é do Datafoice e revela algo que a turminha de lá não deve gostar muito, você pode aumentar tranquilamente os percentuais. Segundo o instituto, 56% das pessoas afirmam que política e valores religiosos devem andar juntos. E para 60% delas os valores familiares falam mais alto que boas propostas econômicas.
Não chega a ser uma novidade. O curioso é que, segundo a mesma pesquisa, essas opiniões se dividiriam quase igualmente entre os que pretendem votar nos dois candidatos que devem decidir a eleição. Como o sujeito pode se dizer defensor da família e de valores mais elevados enquanto vota num lixo moral como o ex-presidiário?
Uma hipótese é que parte do eleitorado desconheça suas conexões com o comunismo ateu, a defesa do aborto e temas semelhantes. Talvez esteja aí a preocupação lulopetista com os pastores e padres conservadores que insistem em abrir os olhos de seus fieis para a realidade que eles tentam agora cobrir com ridículos panfletos.
E aquela passeadinha?
Outra possibilidade é que uma das duas pesquisas esteja muito errada. Aliás, falando no assunto, quando será que o mico-ladrão barbado vai assistir a um jogo no estádio? Quando o mais popular de todos os tempos tomará um café na padaria da esquina ou comerá o velho pastel de feira?
Será que a pesquisa fajuta é a que lhe dá uma popularidade inexistente e ele, sabendo disso, não se expõe ao povo para não ser desmascarado? Até de debate o meliante quer fugir depois da surra que levou no último. Assim até o macaco menos evoluído começa a ficar desconfiado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário