Entenda, era domingo. Foi assim, relaxado, desatento, que eu comentei, ontem, a mais recente fraude lulopetista. E acabei me atendo à duplicação das imagens de seus militantes, sem destacar que aquele grupo de pessoas numa rua estreita não era formado por apoiadores do agora ex-detento.
É a fraude dentro da fraude. Os baianos saíram para comemorar a Independência, os petistas enfiaram alguns capangas de vermelho em meio ao povo e os multiplicaram eletronicamente. O verdadeiro evento deles foi um discurso do eterno mentiroso num local isolado, para a turminha que eles levam de ônibus.
Eu fico meio envergonhado, devia ter desconfiado, cheguei a pensar que o povo baiano era uma exceção. Não é, lá também não se vê gente indo às ruas para apoiar aquilo que de mais asqueroso nossa política já produziu. Quem saiu de casa por motivos eleitorais foi para participar da motociata ou vê-la passar.
Mudo a página e me deparo com pastores no que parece ser um estádio, abençoando o presidente frente a uma multidão de fazer inveja a final de campeonato. Procurei a mesma cena com o irregularmente descondenado e nada encontrei. Alguém sabe de alguma? Talvez num lugar menor, numa igreja de bairro?
É estranho porque as pesquisas estilo Vox-Foice insistem que os dois estão empatados entre os evangélicos. O que estará acontecendo? Falta de dinheiro para organizar algo não é, porque isso o lulopetismo tem de sobra. Será que os pastores que apoiam o defensor do aborto são mais modestos e não querem aparecer?
É uma hipótese, essa pode ser a explicação geral. Vai ver que os Vox e Foices da vida estão certos, mas quem prefere o amigão das FARC e dos ladrões de celular é tímido e não quer aparecer, uma gente envergonhada que até para responder aos pesquisadores na rua pode ficar ruborizada.
Ou será que é exatamente o inverso e quem controla essas pesquisas é um bando de caras de pau que consegue mentir sem nem ficar vermelho?
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