Bolsonaro na garupa de Collor. É com esse título, e acrescentando que ele estará sem capacete como o rapaz que acabou sendo morto pelos agentes da PRF que o detiveram pela infração, que o UOLtagonista tenta desprestigiar a demonstração de apoio popular que acontecerá hoje em Alagoas.
Mas quem eles queriam na garupa? Renan Calheiros? Um terceiro, bonitinho e impoluto? Não existe um terceiro. Se existisse, se sujaria cinco minutos depois de entrar no parquinho. O que os cultores da pureza absoluta recomendam? Seguir por aí sem tino ou destino, sozinho em sua moto, mas convencendo os que deixou a pé a cada votação?
Entre Renan e Collor, mil vezes o segundo, por mais críticas que se lhe possa fazer. Entre o multicondenado e o atual presidente, mais ainda (pois neste caso a diferença é abissal). Foi o que disse ontem Deltan Dallagnol, a quem parabenizamos por não se refugiar num mundo de fantasia e mostrar a responsabilidade que outros esqueceram no caminho.
Fake News
A imensa parcela desonesta da nossa imprensa amanheceu ontem repleta de relatos sobre a misoginia do presidente que teria ordenado a uma mulher que ficasse para trás. Havia até um filmezinho dele se virando em direção a ela, que os militantes contratados do lulopetismo fizeram circular pelas redes sociais.
Era mentira, não só porque o presidente não deu a ordem pelo fato dela ser mulher, mas porque ele se dirigiu a outra pessoa, um homem que estava além dela. O correligionário confirmou, a correligionária também. E um filme em ângulo mais aberto evidenciou que ambos diziam a verdade.
Os artigos sobre a misoginia sumiram, os malandros profissionais não são bobos. Mas alguma agência verificadora se manifestou sobre a questão? Alguém ordenou que os tuítes mentirosos fossem apagados? Ameaçaram prender quem voltar a postá-los? Mais nojenta que a censura é essa parcialidade na sua aplicação.
Mentirosa ou incompetente?
A manchete já diz tudo: Escolha de Braga Netto demonstra que Bolsonaro pretende contestar – e não vencer – as eleições, aponta Maria Christina Fernandes. Analista do Valor Econômico detalha a estratégia golpista de Jair Bolsonaro.
Para quem não lembra, foi essa mesma Maria Christina que, antes da pandemia, "noticiou" que Bolsonaro só estava esperando uma garantia de que os filhos não seriam presos para renunciar, mas o governo já estava sendo exercido na prática por outra pessoa. Quem? O general Braga Netto!
Esse é o nível do jornalismo acima citado, o pessoal escreve qualquer coisa que possa servir à narrativa maior. Sabe que nada lhe acontecerá, pois quem ainda os leva a sério não tem discernimento suficiente para perceber suas manipulações e invenções.
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