Não para! Não para! Não para! Levado ao Tribunal Permanente dos Povos por algumas daquelas isentas entidades de negros petistas, índios petistas e petistas em geral, finalmente Bolsonaro será julgado por petistas internacionais. Pena que isso não vale nada. Quem explica é o autor da notícia, o nosso Chamil Jade:
O órgão internacional, criado nos anos 70, não tem o peso do TPI e nem a capacidade de tomar ações contra um estado ou chefe de governo. Mas uma eventual condenação é considerada por grupos da sociedade civil, ex-ministros e juristas como uma chancela importante para colocar pressão sobre o Planalto e expor Bolsonaro no mundo.
O mais divertido na explicação da odalisca escandalizada que não entende meme é o "eventual". É óbvio que ele será condenado. Todos sabem que Bozo se aproveitou da recente epidemia para acabar com índios e negros. Quem não percebeu que seus enfermeiros milicianos só aplicaram nos brancos as vacinas que ele não comprou?
Mas Jade não é uma voz isolada naquilo que alguns ainda chamam de jornalismo nacional. No Globo, Ascânio Seleme garante que não são todos, mas não poucos generais estão dispostos a "sujar seu nomes e biografias" no golpe que o presidente prepara com a desculpa de que o voto não auditável não é auditável.
No grupo Foice, o petista Janio de Freitas tem um diagnóstico quase idêntico. E com ele concordam os petistas - de direito ou de fato, não importa - Mariliz Pereira Jorge, Bruno Boghossian, Ruy Castro e Maria Hermínia Tavares. Todos, recentemente, escreveram artigos em que a palavra "golpe" está no título.
A coisa ficou tão séria que até o ombudsman entrou em campo. Não para recomendar que a diretoria contrate um psicólogo para a turma ou para criticar seus excessos. Na Foice, ombudsman existe para dizer que se o jornal fala muito de alguma coisa é porque essa coisa deve ser mesmo verdade.
José Mariante começou lembrando de quem dizia, lá no começo, que era necessário combater preventivamente a Covid 19. Não deram ouvidos ao que na época pareciam ser gritos histéricos e olha o que aconteceu. Cometerão o mesmo erro agora com o golpe de Bolsonaro? Parece que sim, segundo o precog:
Enquanto isso, "a imprensa está falando com as paredes", na descrição também de Mariliz, frase que discuti com a Redação em crítica interna. Pessimismo, sentimento de impotência, alcance da imprensa, considerações sobre o jornalismo. Não podemos impedir o golpe?
Sua conclusão é que só lhes resta perguntar o que as pessoas farão quando o golpe vier. "Já pensou nos seus investimentos?", coisas do tipo, tudo no estilo da inesquecível campanha "Use Amarelo". Quem sabe, né Zé? Depois você só precisa convencer a sociedade a levar o lixo que vocês fazem a sério.
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