Hohoho, Feliz Natal! Que todos possam passar esta noite com aqueles que lhes são queridos, em paz e harmonia. A vida vai passando e no fim o que tanto lhe agradava quando seus pés não alcançavam o chão continua a ser importante quando você senta na cabeceira. O resto são aqueles intervalos que ocorrem lá fora, onde a neve cai.
De resto, aproveito que ainda temos o dia inteiro até a hora dos festejos para lembrar que a cor pode enganar alguns, mas você não deve confundir o bom velhinho que traz presentes com o velhote malvado que rouba tudo o que pode.
Aproveito também para dizer que eu não quis aumentar demais o texto de ontem, mas outro aspecto a considerar é que existem vacinas para várias doenças, aquelas que nós tomamos quando criança e depois levamos nossos filhos para tomar, tríplice, BCG, essas coisas.
Por que Bolsonaro não fala mal delas? Ele não é o monstro que só entrou no consórcio da vacina no início e depois tornou o Brasil campeão no assunto para disfarçar? Ele não quer matar as pessoas e estas não seguem em grande número o que ele diz? Como se explica que ele não tenha aproveitado a chance de fazer o sarampo voltar?
A resposta está acima, nós tomamos as vacinas quando pequenos e estamos vivos, nossos pais as tomaram. Elas estão totalmente testadas, não há risco de que sejam uma talidomida (crianças, pesquisem no Google). Os questionamentos sobre algumas ou todas as vacinas contra a covid surgem porque elas são experimentais, é óbvio.
Outra obviedade é que elas não são exatamente o que se esperava, mas diminuem o risco da doença lhe levar. Para quem é mais velho não há dúvida de que é bom se vacinar. Afinal, o sujeito está no grupo de maior risco agora e se a vacina causar um efeito colateral daqui a algumas décadas ele já não estará aqui para saber.
A conta vai mudando conforme a idade vai diminuindo e o risco da covid baixa junto. Existem males que se manifestam décadas depois da contaminação, mas a maioria decide se vacinar, parece hoje a melhor opção. Contudo, é preciso tomar mais cuidado quando se chega na turminha cujos pés ainda balançam na cadeira.
Isso é o que se discute agora e eu não tenho dúvida de que a nossa imprensa opositora adoraria voltar a fazer cara de choro e bater no tema do mostro presidencial que quer matar as crianças e coisa e tal. Adoraria, mas está até pegando leve para o seu padrão. E acho que isso acontece por três motivos:
1 - Com o sucesso do Brasil na vacinação, os anti pararam de soltar suas falsas lágrimas para vender a ideia de que os atuais problemas econômicos não são mundiais e não decorrem da pandemia e do "fique em casa" que eles mesmos impuseram. Se voltarem a falar de covid estimularão essas memórias e prejudicarão o atual discurso.
2 - O número de mortes por covid nas faixas etárias em questão é mínimo, menor que o de crianças afogadas na piscina de casa. Claro que eles seriam canalhas o bastante para explorar a dor de uma ou outra família. Mas o número pesa, ninguém deixa de ter piscina por saber que elas podem ser palco de tragédias com crianças pequenas.
3 - Os pais de filhos pequenos não compraram a ideia. Isso é o principal. Eu falei com alguns e ninguém quer vaciná-los. Creio que o sentimento é majoritário, os problemas que continuam a acontecer ressaltam que as vacinas são experimentais. Pouca gente vai expor seu filho a um risco desconhecido para livrá-lo de um que é conhecido e extremamente baixo. É capaz de nem os lacradores levarem os seus para vacinar.
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